Nesta terça-feira, 22, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) recebeu a visita institucional de um grupo de 20 acadêmicos do curso de Direito do Centro Universitário da Amazônia (Uniesamaz). A atividade integra o projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, regulamentado pela Portaria nº 3162/ 2023 e promovido pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do TJPA.
Acompanhados pelo professor Rafael Albuquerque, os estudantes foram recepcionados na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, onde a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, apresentou as funcionalidades do espaço, a organização do acervo e os mecanismos de acesso ao material bibliográfico disponível à comunidade jurídica e ao público em geral. A mediação da visita foi feita pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Departamento de Comunicação Edilson Moraes.
Símbolos – Durante o percurso, os visitantes conheceram as principais dependências do edifício-sede do TJPA. O roteiro incluiu a visita às escadarias históricas e à galeria de presidentes do Tribunal, além do Salão Nobre da Presidência e do Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares. Os acadêmicos também puderam observar de perto os trajes cerimoniais utilizados por magistrados, advogados, servidores e colaboradores nas sessões plenárias.
Durante a atividade, foram destacados episódios marcantes da história da Justiça paraense, como a gestão do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes — primeiro presidente autodeclarado negro do TJPA, que exerceu o cargo entre 1968 e 1975 — e a trajetória da desembargadora Lydia D. Fernandes, pioneira ao se tornar a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, no biênio 1979-1980.
Experiência – Para o professor Rafael Albuquerque, a visita representa uma significativa oportunidade de integração entre o ambiente acadêmico e o universo jurídico-institucional. “A vivência proporcionada pelo TJPA amplia a formação dos alunos e os inspira a compreender, de forma concreta, o papel do Judiciário na promoção da justiça e na construção da cidadania”, afirmou.
O acadêmico Arnaldo Guimarães considerou a experiência transformadora. “Foi uma oportunidade única de conhecer de perto os bastidores do Judiciário e entender melhor sua importância para a sociedade”, disse. Já Camille Albuquerque ressaltou o impacto motivacional da atividade. “Momentos como esse nos aproximam da realidade profissional que desejamos construir. Saímos daqui ainda mais motivados a contribuir com a Justiça e com o Estado Democrático de Direito”, declarou.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Divulgação