Des. Ary da Motta Silveira homenageado na Série Perfil dos Magistrados
Lançamento foi feito em cerimônia com a presença de magistrados(as), amigos(as) e familiares
A Série Perfil dos Magistrados é uma produção conjunta da Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista do TJPA, que era presidida pelo desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, e da Comissão de Gestão da Memória do TJPA, presidida pela desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias. A pesquisa para as obras foi coordenada pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação da Secretaria de Administração do TJPA.
Representante do TJPA no evento, a desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias destacou a importância da série como instrumento de preservação histórica e valorização da magistratura paraense: “Hoje estamos reunidos para celebrar mais um lançamento da vitoriosa série Perfil dos Magistrados do TJPA, coleção que desempenha um papel fundamental ao resgatar a trajetória e os feitos de ilustres magistrados que marcaram a história do Poder Judiciário paraense”, disse.
“Nesta publicação, elaborada com esmero e dedicação, e contando com a preciosa ajuda de sua família, conheceremos melhor os detalhes de sua vida, exercida com probidade, dignidade e competência, honrando sempre a toga que envergou como símbolo da judicatura”, continuou a magistrada.
Estiveram presentes, também, familiares, amigos(as) e colegas do homenageado. A senhora Tereza Figueira Silveira, viúva do desembargador Ary da Motta Silveira, também compareceu ao evento, assim como a neta do magistrado, Natália de Aquino Silveira, que emocionou o público com palavras de gratidão. “É uma honra ver a história do meu avô eternizada em uma obra tão significativa. E que este exemplo de vida e integridade siga inspirando os que atuam na Justiça do nosso Estado”.
Memória – Durante o evento, a família do desembargador realizou a doação de objetos pessoais do magistrado, os quais passam a integrar o acervo do Museu Judiciário Estadual. O ato foi formalizado por meio da assinatura do termo de cessão, reforçando o compromisso com a preservação da memória institucional.
A cerimônia contou ainda com uma homenagem musical conduzida pelo servidor Walter Duarte e pela musicista Renata Kamecran, que interpretaram canções como “Todo sentimento”, de Chico Buarque; “Fascinação”, na versão em português de Armando Louzada; e “Como é grande o meu amor por você”, de Roberto Carlos.
A série tem como objetivo resgatar e preservar a memória do Judiciário paraense por meio de biografias e registros históricos de magistrados que contribuíram significativamente com a Justiça no Estado. A edição dedicada à memória do desembargador Ary da Motta Silveira destaca sua atuação no Judiciário do Pará, além de passagens de sua trajetória pessoal.
O lançamento reforça a importância de valorizar figuras que contribuíram com dedicação e excelência para o fortalecimento do Judiciário paraense. A publicação se somou às demais edições da série como um importante instrumento de valorização da história institucional do TJPA. Com esta nova edição, o TJPA reitera o compromisso com a preservação da memória e com o reconhecimento daqueles que marcaram a história da Justiça no Pará.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Airton Nascimento/ TJPA
Reunião inicia preparativos do 6º Encontro da Memória do Judiciário
Capital paraense será sede do ENAM no próximo ano
A reunião foi conduzida pela presidente do TRT-8, desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, que ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da cultura de preservação da memória institucional no Poder Judiciário. Representando o TJPA, participou a desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão da Memória do Tribunal. A magistrada do Judiciário Estadual destacou o papel da memória como instrumento de identidade e valorização da história do Judiciário paraense.
A comitiva do TJPA contou com o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques; a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro; o chefe da Divisão de Arquivo, John Charlles Barbosa; e a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo.
Também estiveram presentes pela equipe do TRT-8 o secretário geral da Presidência, Rodopiano Neto; a diretora-geral Regina Azevedo; o diretor da Secretaria de Comunicação, Edney Martins; e a chefe da Seção de Apoio ao Memorial do TRT-8ª, Maria do Socorro Guimarães Cunha.
Patrimônio – Durante a reunião, foram discutidos aspectos logísticos e estruturais do evento, bem como a definição de parcerias estratégicas, sugestões de convidados(as) para as mesas temáticas e a programação preliminar. A proposta é que o encontro seja marcado por uma ampla troca de experiências entre os tribunais brasileiros, com foco na difusão de boas práticas na gestão documental e preservação da memória institucional.
O 6º Enam contará com uma programação diversificada, que incluirá palestras, painéis temáticos, exposições e visitas técnicas a instituições de memória de Belém. O evento tem como público-alvo magistrados(as), servidores(as) e especialistas da área de gestão documental, história institucional e preservação patrimonial. O objetivo principal é fomentar a valorização do patrimônio histórico do Judiciário, fortalecendo políticas públicas voltadas à memória.
Instituído pelo CNJ por meio da Resolução nº 316/ 2020, o Enam é realizado anualmente, preferencialmente na semana que celebra o Dia da Memória do Poder Judiciário, comemorado em 10 de maio. A iniciativa tem se consolidado como espaço fundamental para o intercâmbio de práticas e conhecimentos entre os diversos segmentos da Justiça brasileira.
As edições anteriores do Enam ocorreram de forma on-line em 2021 e, presencialmente, em Recife (2022), Porto Alegre (2023), São Paulo (2024) e Goiânia (2025). A escolha de Belém como sede da próxima edição reconhece o protagonismo das instituições paraenses na valorização da história e da cultura judiciária da região amazônica.
Com o êxito da primeira reunião de alinhamento, os próximos meses serão dedicados à consolidação das propostas debatidas e ao engajamento dos parceiros institucionais. A expectativa é de que o 6º Enam reafirme a importância da memória como elo entre passado, presente e futuro no serviço da Justiça brasileira.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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Museu do Judiciário recebe lançamento de livro sobre corrupção nas eleições
Os mecanismos de manipulação eleitoral e as práticas políticas corruptas registradas na província do Grão-Pará entre os anos de 1870 e 1881 foram objeto da pesquisa de mestrado da magistrada Gisele Mendes Camarço Leite, titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da capital. A dissertação se transformou no livro “O mau exemplo vem de cima – A corrupção nas eleições da Província do Grão-Pará (1870-1881)”, que será lançado nesta sexta-feira, 30, às 18h, na sede do Museu Judiciário do Pará.
A obra foi orientada pela professora doutora Magda Maria Oliveira Ricci, docente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Pará (UFPA). A pesquisa analisou registros históricos, fontes documentais e práticas eleitorais do século XIX no Pará.
Serviço: Lançamento do livro “O mau exemplo vem de cima – A corrupção nas eleições da Província do Grão-Pará (1870-1881)”. Sexta-feira, 30, às 18h, na sede do Museu Judiciário do Pará (Avenida Nazaré, 582, esquina com Travessa Rui Barbosa).
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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Acadêmicos e acadêmicas da Unama visitam sede do TJPA
Estudantes participaram do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
Cerca de 20 acadêmicos e acadêmicas do 7° semestre do curso de Direito da Universidade da Amazônia (Unama) Alcindo Cacela, participaram, no último dia 29 de maio, de visita institucional à sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), em Belém. A atividade integra o projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, que tem como objetivo aproximar a sociedade do funcionamento e da história do Poder Judiciário paraense.
Os estudantes fazem parte do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da universidade, sob a coordenação da professora Cláudia Doce. Durante a visita, foram acompanhados pela professora e advogada Pilar Ravena, que destacou a importância da iniciativa. “A acolhida que tivemos aqui foi excelente. Momentos como esse são fundamentais na formação dos nossos alunos, pois eles conseguem visualizar na prática a relevância das instituições e entender melhor como o Judiciário funciona”, afirmou.
A programação começou na Biblioteca Des. Antônio Koury, onde o grupo foi recepcionado pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro. Na sequência, os estudantes a as estudantes conheceram o trabalho do Serviço de Jurisprudência, apresentado pela servidora Ana Lucidéa Leitão, que explicou como funciona o acesso às decisões judiciais e às pesquisas jurisprudenciais.
Guiados pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, e pelo servidor Edilson Moraes, do Departamento de Comunicação, os estudantes percorreram espaços históricos do prédio-sede, como as escadarias principais, a galeria dos ex-presidentes do Tribunal, a galeria da atual Corte, o Salão Nobre da Presidência e o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares.
Além dos ambientes institucionais, o grupo também teve contato com marcos históricos que ajudam a contar a trajetória do Judiciário paraense. Foram relembradas figuras como a desembargadora Lydia Dias Fernandes — primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, entre 1979 e 1981 — e o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem negro a ocupar a presidência do TJPA, de 1968 a 1975.
Impressões – Para o acadêmico Edivaldo Filho, a experiência foi enriquecedora. “Gostei muito da visita, porque ela proporcionou uma visão ampla, não só da parte histórica, mas também de como o Judiciário está estruturado e funciona no dia a dia. Isso agrega muito para nossa formação”, destacou.
A acadêmica Elissandra Oliveira ressaltou a importância desse resgate histórico. “Ver de perto as galerias dos presidentes e da atual Corte, conhecer a história de pessoas que marcaram o Judiciário, como a desembargadora Lydia e o desembargador Agnano, é algo que nos inspira. São conhecimentos que vão além da sala de aula e enriquecem nossa visão tanto jurídica quanto social”, afirmou.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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Acadêmicos de Direito da Unama visitam a sede do Poder Judiciário
Estudantes participaram do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
Cerca de 25 estudantes do sétimo semestre do curso de Direito da Universidade da Amazônia (Unama) Alcindo Cacela participaram de visita institucional ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, em Belém. A atividade faz parte do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).
Os acadêmicos integram o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da universidade, coordenado pela docente Cláudia Doce. Com supervisão da advogada e professora Kadja Lemos, a visita – ocorrida no dia 27 de maio – teve a mediação do diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, e do colaborador do Departamento de Comunicação Edilson Moraes.
A programação começou na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, onde os visitantes foram recebidos pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro. Na sequência, conheceram o trabalho desenvolvido pelo Serviço de Jurisprudência, apresentado pela servidora Ana Lucidéa Leitão, que explicou sobre o acesso a decisões judiciais e à pesquisa jurisprudencial.
O grupo percorreu espaços históricos e institucionais do prédio, como as escadarias principais, a galeria de presidentes do TJPA, a galeria da atual Corte, o Salão Nobre da Presidência e o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares. Durante o percurso, também foram destacados marcos históricos do Judiciário paraense, como a trajetória da desembargadora Lydia Dias Fernandes – primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil (1979-1981) – e do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem negro a assumir a presidência do TJPA, entre 1968 e 1975.
Vivência – A professora Kadja Lemos destacou a importância da iniciativa para a formação dos futuros profissionais do Direito. “Foi uma oportunidade riquíssima, que proporcionou aos alunos não só o contato com a história do nosso Judiciário, mas também com a prática institucional. Agradecemos ao Tribunal pela recepção e por abrir as portas para a construção desse conhecimento que vai além da sala de aula”, afirmou.
Para o acadêmico Franklin Nahum, a experiência reforça a importância da vivência prática na formação acadêmica. “É muito gratificante poder vivenciar de perto o funcionamento do Poder Judiciário e entender melhor a sua estrutura e funcionamento. Somos muito gratos pela oportunidade e por todo o acolhimento que tivemos durante a visita”, disse.
O projeto Museu Judiciário de Portas Abertas foi institucionalizado por meio da Portaria nº 3.162/ 2023 e tem como objetivo aproximar a sociedade da história e do funcionamento do Judiciário paraense.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
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22/05/2025
Estudantes do Cesupa conhecem a história e o funcionamento do TJPA
Grupo participou do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
Com duração de duas horas e meia, a visita começou na Biblioteca Desembargador Antônio Koury. No local, os(as) estudantes foram recebidos pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, que apresentou o acervo e explicou como o espaço dá suporte às pesquisas jurídicas.
Em seguida, o grupo participou de um bate-papo com a chefe do Serviço de Jurisprudência, Ana Lucidéa Leitão. Ela destacou a importância da pesquisa jurisprudencial na prática do Direito. “Saber consultar a jurisprudência é essencial, porque permite que os profissionais do Direito atuem de forma mais assertiva, alinhando suas teses às decisões já consolidadas pelos tribunais. É uma fonte indispensável tanto para estudantes quanto para operadores do Direito”, afirmou.
A atividade foi acompanhada pela professora-doutora Rafaela Sena, do Cesupa, e conduzida pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, junto ao colaborador do Departamento de Comunicação Edilson Moraes.
História – Durante o percurso, os(as) estudantes puderam conhecer as duas imponentes escadarias do prédio histórico, além das galerias de ex-presidentes e da atual composição da Corte paraense. Também visitaram o Salão Nobre da Presidência, o Memorial do Judiciário e o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, onde puderam observar as vestimentas cerimoniais utilizadas pelos(as) magistrados(as) durante as sessões.
O roteiro também trouxe informações importantes sobre a representatividade no Judiciário do Pará. Os visitantes conheceram a história do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a presidir o Tribunal de Justiça do Pará, entre 1968 e 1975. Outro destaque foi a desembargadora Lydia D. Fernandes, pioneira ao se tornar a primeira mulher a comandar um Tribunal de Justiça no Brasil, no biênio 1979-1980. Durante sua gestão, ela integrou a comitiva que recepcionou o Papa João Paulo II em visita ao Pará.
O grupo também teve a oportunidade de conhecer o funcionamento do gabinete do desembargador Roberto Moura, atual presidente do TJPA (biênio 2025-2027). Lá, foram recebidos pelos servidores Neylton Carlos Figueira e Paloma Moutinho Schlichting. “O gabinete funciona como um núcleo de apoio direto ao desembargador. Aqui são analisados processos e elaborados votos, pareceres e decisões que vão impactar diretamente na vida dos cidadãos”, explicou Neylton.
Paloma complementou: “É um trabalho que exige muita responsabilidade, organização e comprometimento, além do conhecimento técnico de cada matéria”, destacou.
Reflexões – Ao final da visita, a professora Rafaela Sena agradeceu pela acolhida e destacou a relevância da atividade para a formação dos futuros profissionais do Direito. “Foi uma experiência extremamente rica, que conecta teoria e prática. Além de conhecerem a história do Tribunal, os(as) alunos(as) compreenderam melhor como funciona a pesquisa jurisprudencial, que é fundamental para o desenvolvimento de qualquer atuação jurídica”, afirmou.
Os(as) estudantes também avaliaram de forma positiva a experiência. “Ver de perto como o Tribunal funciona amplia nossa visão sobre a prática do Direito. Foi incrível entender como se dá o processo de elaboração dos votos e decisões”, disse Pedro Simões. Para Ana Luísa Pereira, a visita superou as expectativas. “Foi muito enriquecedor. Conhecer a história, os espaços e, principalmente, entender o papel da jurisprudência na construção das decisões judiciais foi algo que levarei para minha carreira”, afirmou.
Ana Silveira destacou a importância de vivências como essa na formação acadêmica. “Muitas vezes vemos o Judiciário como algo distante, e hoje percebemos o quanto ele está próximo de nós e da sociedade. É uma oportunidade que todos deveriam ter”, ressaltou. O estudante Yan Gomes também fez questão de elogiar a acessibilidade proporcionada durante a visita. “Fiquei muito feliz em perceber que a atividade foi pensada para ser inclusiva. A acessibilidade foi um ponto alto e deve ser valorizada”, comentou.
Ao final, a professora Rafaela Sena recebeu, das mãos da chefe da Divisão de Biblioteca a coletânea das três obras reeditadas, em 2023, por ocasião do sesquicentenário do Poder Judiciário, comemorado em 3 de fevereiro de 2024. Os livros são os seguintes: “História do Tribunal de Justiça e o Escorço dos desembargadores de 1874 a 1963”, do desembargador Raul Braga; “A História da Magistratura Paraense”, do desembargador Sílvio Hall de Moura; e “História do Poder Judiciário do Pará”, do desembargador Almir de Lima Pereira.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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Acadêmicos e acadêmicas da Esmac visitam a sede do Judiciário paraense
Atividade fez parte do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
Cerca de 35 acadêmicos e acadêmicas do terceiro semestre do curso de Direito da Escola Superior Madre Celeste (Esmac) participaram de uma visita mediada ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), como parte do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, institucionalizado pela Portaria nº 3.162/ 2023. A atividade foi acompanhada pela professora Adriana Maia, que destacou a importância da aproximação entre teoria e prática no ensino jurídico.
A condução da visita, que ocorreu no último dia 19 de maio, ficou sob responsabilidade do diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, e do colaborador do Departamento de Comunicação Edilson Moraes. Os(as) alunos(as) puderam conhecer de perto o funcionamento do Judiciário estadual, além de acessar conteúdos históricos que revelam marcos importantes da Justiça paraense.
Durante o percurso, o grupo percorreu a escadaria interna principal do prédio, conheceu as galerias dos presidentes do TJPA e foi apresentado a dois fatos inéditos e simbólicos da história do Tribunal: a presidência do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, o primeiro autodeclarado negro a liderar um Tribunal de Justiça estadual no Brasil (1968-1975); e a da desembargadora Lydia Dias Fernandes, a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no país (1979-1980).
Os(as) estudantes também visitaram o Salão Nobre da Presidência, o Memorial do Judiciário e o Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares. Ao final da visita, a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, apresentou aos visitantes a Biblioteca Des. Antonio Koury e explicou seu funcionamento.
Experiência – “A visita foi extremamente enriquecedora para nossos estudantes. Agradeço imensamente ao TJPA pela parceria com a Esmac, que permite essa vivência prática da história e da estrutura do Poder Judiciário paraense”, afirmou a professora Adriana Maia.
Para os(as) participantes, a visita representou mais do que uma atividade acadêmica – foi um momento de inspiração e reafirmação de sonhos. O estudante Vinicius Fernandes, por exemplo, expressou alegria ao retornar ao prédio do TJPA: “Participei do projeto ‘Justiça na Escola’ quando ainda era aluno do ensino médio na escola Albanízia Lima. Estar de volta agora como estudante de Direito tem um significado muito especial para mim”.
Já a acadêmica Ana Carolina Bastos revelou que sonha em seguir carreira no Judiciário: “O Direito é a minha vida. Sonho em trabalhar no Poder Judiciário do Pará e essa visita só reforçou essa vontade”. A representante da turma, Guida Santana, passou uma mensagem de otimismo: “Ser bacharel em Direito é minha grande meta. Estar aqui hoje, conhecendo de perto a Justiça do nosso estado, é um passo importante nessa caminhada”.
O projeto Museu Judiciário de Portas Abertas é uma iniciativa do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação da Secretaria de Administração. As visitas podem ser realizadas na sede do Poder Judiciário (Avenida Almirante Barroso, 3.089, Belém-PA) e/ou no Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes (Avenida Nazaré, 582, Belém-PA). Para agendar uma visita, o contato deve ser feito pelo e-mail museu@tjpa.jus.br.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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14/05/2025
Museu Criança tem nova edição, na Semana Nacional de Museus
Crianças da escola Lar de Maria participaram da programação
A abertura do evento – que ocorreu no último dia 14 – foi conduzida pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques. Em seguida, o colaborador do Departamento de Comunicação e professor Edilson Moraes deu início às atividades com uma abordagem lúdica sobre o conceito de justiça, adaptada ao público infantil.
Na sequência, a servidora Ana Cristina Pinheiro encantou as crianças com a contação da história “O Beija-Flor e a Cor do Amor”, obra de autoria do desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior. Já a servidora Lene Carvalho apresentou a trajetória do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, patrono do Museu Judiciário, e explicou a origem do tradicional biscoito que leva o seu nome. As crianças, inclusive, puderam degustar unidades do Monteiro Lopes durante a atividade.
A programação contou também com apresentações musicais, pensadas especialmente para mobilizar o público infantil. A chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo, guiou os alunos pelas áreas expositivas do Museu Judiciário, contextualizando os espaços históricos e seus elementos.
Para enriquecer a ambientação, os colaboradores Heytor Ribeiro e Ana Paula Ripado se caracterizaram com roupas de época, recriando o ambiente do final do século XIX e aproximando ainda mais os participantes da história do Estado.
As crianças também participaram do tradicional teatro de fantoches no espaço Museu Criança, seguido de um lanche coletivo. Em clima de descontração e alegria, cada uma pôde se caracterizar como “juiz mirim” ou “juíza mirim” e posar para fotos. Ao final da visita, foram entregues brindes aos pequenos participantes.
Aprendizados – A alegria das crianças foi visível durante toda a manhã. O aluno Enzo Brito comentou: “Eu amei tudo! Foi muito legal estar aqui com meus colegas”. Já Thalyson Santos destacou: “A melhor parte foram as brincadeiras! Me diverti muito!”. Ísis Lima, emocionada, afirmou: “Esse foi o dia mais feliz da minha vida!”.
A vice-diretora da escola, Elizângela Costa, agradeceu pela acolhida: “Foi uma manhã maravilhosa. Essa iniciativa é fundamental para aproximar nossas crianças do universo da Justiça e do patrimônio histórico do nosso Estado. Em nome da escola Lar de Maria, agradeço a todos os envolvidos”.
A servidora Leiliane Rabelo também destacou a importância do projeto: “A edição de 2025 traz novidades, como a integração de conteúdos musicais e atividades temáticas, que ampliam o impacto da ação e reforçam o papel educativo do deste museu, também, junto ao público infantil”.
Além da vice-diretora Elizângela, estiveram presentes pela escola a diretora Silvia Helena da Silva e Souza e as professoras Ana Paula Dias, Angelita Miranda, Célia Regina Barros, Maria de Fátima Rodrigues e Débora Borges. Pela equipe do museu, também participaram as colaboradoras Cláudia Bittencourt e Aline Nascimento.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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O Museu Judiciário Estadual Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, abriu a 23ª Semana Nacional de Museus e o Dia da
Memória do Poder Judiciário com o talk show “Cultura e Patrimônio”, ministrado pelo jornalista, advogado, escritor e pesquisador Sebastião Godinho, membro das Academias
Paraenses de Letras e de Jornalismo e também do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. O evento foi mediado pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação
do TJPA, professor doutor Rodolfo Marques e apresentado pelo servidor Walbert Monteiro, que também é membro da APL, APJ e IHGP.
URUÁ-TAPERA-TV NAZARÉ
TJPA celebra Semana Nacional dos Museus e Dia da Memória do Judiciário
Conversa sobre cultura e patrimônio e visitas fizeram parte da
O evento contou com a participação do jornalista, advogado, escritor e pesquisador Sebastião Godinho, reconhecido pelo trabalho de investigação e valorização da história e cultura paraenses. A mediação foi feita pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, e a apresentação do convidado ficou a cargo do servidor Walbert Monteiro.
A Semana de Museus integra o calendário anual do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e tem como objetivo fomentar o diálogo sobre a importância da memória institucional e da preservação do patrimônio cultural, sobretudo em espaços ligados ao Judiciário. Ao trazer a discussão temática para o seu próprio Museu, o TJPA reafirma o compromisso com a valorização da história e da cultura, promovendo o acesso do público ao conhecimento sobre o legado do Judiciário no Pará.
Durante o talk show, houve reflexões sobre o papel dos museus na preservação da memória coletiva e nas estratégias de educação patrimonial. As temáticas as respeito de cultura e patrimônio estiveram em evidência. Na plateia, houve a participação de alunos e alunas da Grupo Proativa do Pará, sob a supervisão da professora Elisângela Andrade. Ao final da conversa, foram sorteados exemplares do livro “Mosaico do Círio”, de autoria de Sebastião Godinho.
Preservação – O historiador e professor universitário aposentado Elson Monteiro, presente na plateia, elogiou a iniciativa: “É louvável que o Judiciário esteja à frente de ações que valorizam o nosso patrimônio. O Museu é um espaço de memória viva”.
A chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA, Leiliane Rabelo, destacou que a programação deste ano foi pensada para valorizar a conexão entre o passado e o presente, mostrando como o Judiciário também é protagonista na preservação cultural.
A professora Elisângela Andrade externou sua opinião sobre a programação: “É uma grande alegria proporcionar aos nossos jovens esse tipo de vivência. A educação patrimonial é essencial para formar cidadãos conscientes de sua história”. A estudante Luane Alho foi uma das contempladas no sorteio de livros e comentou: “Fiquei muito feliz em ganhar o livro, porque adoro história, e conhecer mais sobre o Círio me aproxima das minhas raízes”.
Sebastião Godinho, que também é membro da Academia Paraense de Letras (APL), da Academia Paraense de Jornalismo (APJ) e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP) finalizou: “Falar sobre cultura é falar sobre identidade, sobre o que somos e como nos constituímos como sociedade. Preservar o patrimônio é manter viva a nossa memória coletiva”.
A programação da Semana de Museus prosseguiu na terça-feira, 13, com o projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, no edifício-sede do TJPA; e, na quarta, 14, com mais uma edição do Museu Criança.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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TJPA apresenta projeto de exposição virtual no 5º Encontro de Memória
Desa. Rosi Maria Gomes de Farias lidera comitiva paraense em evento
A programação do dia teve início com o painel “Deu Certo! Boas Práticas de Gestão da Memória”, presidido pelo desembargador eleitoral Rodrigo de Melo Brustolin, que também é presidente da Comissão de Gestão da Memória e Cultura do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO).
A mediação ficou a cargo do juiz Carlos Alexandre Böttcher, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), responsável pelos Subcomitês de Capacitação e de Memória. O painel foi dividido em blocos temáticos, que destacaram iniciativas bem-sucedidas desenvolvidas pelos tribunais.
Exposição – Representando o TJPA, a desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão da Memória, e a servidora Leiliane Sodré Rabelo, chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, apresentaram o projeto da exposição virtual “150 anos – 7 Tribunais”, lançado em 2023. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com os Tribunais de Justiça do Ceará, de São Paulo, de Goiás, de Mato Grosso, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
A exposição celebra os 150 anos do Decreto nº 2.342, de 6 de agosto de 1873, assinado por Dom Pedro II, que criou novas cortes de segunda instância no Brasil, ampliando a estrutura do Judiciário da época. A construção do projeto foi resultado do trabalho colaborativo das equipes de gestão documental e de memória dos sete tribunais, que reuniram conteúdos históricos, políticos, sociais, culturais e econômicos do período.
A plataforma inclui textos informativos, imagens de época, perfis dos primeiros desembargadores, documentos digitalizados e curiosidades sobre o acervo histórico das cortes envolvidas. O conteúdo segue disponível ao público pelo link: www.tjsp.jus.br/Museu/ExposicaoVirtual/7Tribunais.
História – Durante a apresentação, a desembargadora Rosi Maria destacou o impacto da iniciativa: “Essa exposição é um marco para o resgate da história do Judiciário brasileiro. Trata-se de uma ação que ultrapassa fronteiras estaduais e reafirma o compromisso das cortes com a preservação da memória institucional.”
A servidora Leiliane Rabelo reforçou a importância do trabalho coletivo: “Esse projeto foi construído de forma colaborativa, com muita dedicação das equipes dos sete tribunais. É gratificante ver o reconhecimento nacional que ele tem alcançado.”
A relevância da iniciativa foi confirmada com a conquista do III Prêmio CNJ de Memória, na categoria Patrimônio Cultural Museológico, em 2024, durante a realização do 4º Enam, ocorrido em São Paulo. Os 7 tribunais receberam a premiação de forma conjunta.
O 5º Enam segue até esta sexta-feira, 9, promovendo o intercâmbio de experiências e fortalecendo parcerias entre magistrados, servidores, historiadores e profissionais das áreas de documentação e memória de todo o país. O evento consolida a cultura de preservação histórica no âmbito do Poder Judiciário e reforça o papel dos tribunais na valorização de seu patrimônio cultural.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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Belém será sede do 6º Encontro Nacional da Memória do Judiciário
Anúncio foi feito pelo ministro Luís Roberto Barroso no encerramento do 5º Enam
O evento será organizado em conjunto pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) e Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), com apoio do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) e de outros parceiros institucionais.
O 5º Encontro Nacional da Memória do Poder Judiciário (Enam) ocorreu entre os últimos dias 6 e 9, na cidade de Goiânia-GO. A cerimônia de encerramento ocorreu no Auditório dos Goyazes, do TRT-18. O evento reuniu representantes de todos os ramos do Judiciário, além de especialistas em documentação e patrimônio histórico.
Comitiva – O Tribunal de Justiça do Pará se fez representar pela presidente da Comissão de Gestão da Memória e da Comissão Permanente de Gestão Documental do TJPA, desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias. Também participaram da comitiva do TJPA o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques; a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro; e a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo.
O encontro deste ano foi uma realização conjunta do TRT-18, TRE-GO e TJGO, com apoio do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A cerimônia final contou com a apresentação cultural do coral Labor em Canto, entrega do Prêmio CNJ de Memória do Poder Judiciário e leitura da Carta de Goiás.
Desafios – O presidente do TRT-18, desembargador Eugênio Cesário, destacou em seu discurso a necessidade de manter viva a memória da Justiça do Trabalho como elemento fundamental para a proteção de direitos sociais em tempos de precarização das relações laborais.
Representando o presidente do STF e do CNJ, ministro Barroso, o conselheiro Alexandre Teixeira de Freitas Bastos também sublinhou a importância da memória institucional. De acordo com ele, conhecer o passado é essencial para que o Judiciário não repita erros históricos. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ressaltou o papel transformador da memória diante dos desafios da contemporaneidade, como o avanço da inteligência artificial e a automação.
O presidente do TRE-GO, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, abordou a memória como exigência ética, citando o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry: “Não esquecer é o sentido de tudo.” Já o presidente do TJGO, desembargador Leandro Crispim, refletiu sobre o papel da memória como instrumento de inclusão, especialmente das vozes antes silenciadas. O juiz federal Marcelo Bassetto encerrou os discursos defendendo o registro verdadeiro da história, mesmo quando ela expõe fragilidades institucionais.
Durante a cerimônia, também foram entregues os prêmios às instituições vencedoras do IV Prêmio CNJ de Memória, instituído para reconhecer ações de preservação do patrimônio histórico do Judiciário. Alguns dos destaques desta edição do prêmio foram o TRE-GO, que venceu nas categorias Patrimônio Arquitetônico (com o projeto sobre o Festival Goiânia Art Déco) e Patrimônio Bibliográfico (com a publicação sobre a 1ª fase da Justiça Eleitoral em Goiás); e o TJRJ, que conquistou as categorias Patrimônio Arquivístico e Patrimônio Museológico.
Projetos de resgate histórico relacionados às enchentes de 2024, como os do TRT-4 e da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul, também receberam menções honrosas pelo esforço de preservação em situações de calamidade.
Compromisso – Síntese das discussões promovidas ao longo dos quatro dias de evento, a Carta de Goiás foi apresentada pelo desembargador do Trabalho Elvecio Moura dos Santos como uma construção participativa e democrática. O documento reúne sete enunciados que expressam o compromisso do Judiciário com temas fundamentais ligados à memória e à cidadania:
1. Preservação da memória como direito fundamental;
2. Valorização do patrimônio cultural do Judiciário;
3. Promoção da diversidade e da inclusão nas políticas de memória;
4. Gestão documental como base da preservação da memória;
5. Educação e capacitação continuada em memória institucional;
6. Ampliação do acesso à informação e à transparência; e
7. Fomento ao diálogo interinstitucional e com a sociedade civil.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Ascom TRT-18
08/05/2025
Revista Memojus é lançada no V Encontro Nacional de Memória do Judiciário
Publicação fomenta a produção intelectual e divulga estudos e pesquisas sobre história
Durante o V Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário, realizado em Goiânia (GO), no dia 8 de maio, foi oficialmente lançada a Revista Memojus, periódico da Rede Memória do Poder Judiciário. A publicação tem como objetivo fomentar a produção intelectual e divulgar estudos e pesquisas sobre história, memória institucional e práticas relacionadas à atuação do Judiciário.
A revista abrange temas interdisciplinares, reunindo contribuições das áreas de Arquivologia, Sociologia, Direito, Biblioteconomia, História, Museologia, entre outras. A iniciativa é da Rede Memojus Brasil, composta por magistrados(as), servidores(as) e profissionais que atuam em arquivos, bibliotecas, museus e centros de memória vinculados ao Judiciário e a instituições parceiras comprometidas com a preservação da memória do sistema de justiça brasileiro.
O lançamento da Revista Memojus ocorre em um contexto de crescente valorização da memória no âmbito judicial, especialmente após a publicação da Resolução nº 324/ 2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece diretrizes para a Gestão da Memória e da Documentação no Poder Judiciário, por meio do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).
Temas – A primeira edição da revista apresenta nove artigos, entre os quais dois são assinados por pesquisadores e servidores(as) do estado do Pará. O primeiro, intitulado “Ação para Salvaguarda de Documentos do Poder Judiciário no Baixo Amazonas: Um Relato de Experiência”, é de autoria da servidora e chefe do Museu Judiciário do TJPA, Leiliane Sodré Rabelo, em coautoria com o professor Gefferson Ramos Rodrigues, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). O artigo aborda, a partir de um estudo de caso, a relevância da cooperação entre instituições públicas para a preservação de documentos com valor histórico, informativo e probatório.
O segundo artigo, “Justiça, Educação e Orfandade: Uma Análise dos Autos Cíveis de Tutela na Comarca de Bragança – Pará (1890–1900)”, foi produzido pelo estudante Jucinando dos Santos Xavier e pela professora Magda Nazaré Pereira da Costa, ambos vinculados ao projeto Preservação Documental e Organização dos Acervos Históricos das Comarcas de Bragança no Nordeste do Pará (Prodoc), desenvolvido em parceria com o TJPA. A pesquisa apresenta uma análise detalhada dos processos de tutela de menores órfãos na comarca de Bragança no final do século XIX, revelando aspectos sociais e educacionais da época.
Os estudos paraenses são frutos de parcerias entre o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e as universidades federais Ufopa e UFPA, reforçando o compromisso institucional com a preservação e valorização da memória do Judiciário estadual.
Segundo o desembargador Vladimir Passos de Freitas, presidente da Academia Paranaense de Letras Jurídicas, “a utilidade da Revista Memojus - nº 01/ 2025 vai muito além dos profissionais do Direito, pois alcança também a pesquisa nas áreas da história, sociologia, comunicações e outras tantas, preenchendo um vácuo na pesquisa nacional”.
A publicação está disponível on-line e pode ser acessada no portal oficial da Rede Memojus.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Divulgação
08/05/2025 e 13/05/2025
Estudantes de curso profissionalizante visitam sede do TJPA
Alunos da OCTA participaram do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
Dois grupos de alunos do curso de Auxiliar Administrativo da OCTA Treinamentos, polo Belém, participaram, nos dias 8 e 13 de maio, de visitas mediadas ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), situado na Avenida Almirante Barroso, em Belém. Cada visita contou com a presença de aproximadamente 20 estudantes.
A atividade integra o projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, instituído pela Portaria nº 3.162/ 2023 e coordenado pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA. As visitas foram guiadas por Edilson Moraes, colaborador do Departamento de Comunicação do TJPA. O roteiro incluiu locais de relevância histórica e simbólica para o Judiciário paraense, como as escadarias principais do prédio, o Salão Nobre da Presidência e o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares.
Aprendizados – Durante o percurso, os participantes puderam conhecer de perto as vestes cerimoniais utilizadas por magistrados, advogados, servidores e colaboradores durante as sessões plenárias. Para a professora responsável pelos grupos nas visitas, Renata Amoras, a experiência foi bastante enriquecedora. “Foram visitas muito interessantes. Eu não vinha ao TJPA há cerca de dez anos, e foi muito bom voltar a vivenciar os espaços e ter verdadeiras aulas de História”, afirmou.
A aluna Emilly Gabrielly Maranguape, que participou da visita do dia 8, ressaltou a satisfação em conhecer de perto a sede do Poder Judiciário do Pará, tanto sob o aspecto histórico quanto jurídico.
O grupo também visitou a Biblioteca Desembargador Antônio Koury. Na atividade realizada na terça-feira (13), os estudantes foram recepcionados pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro. O diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, também esteve presente, conduzindo parte da visita.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Divulgação
06/05/2025
Estudantes de Direito da Estácio visitam sede do Tribunal de Justiça
Atividade fez parte do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
Estudantes do curso de Direito da Estácio Pará (unidade Doca) participaram de visita mediada ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), localizado na Avenida Almirante Barroso, em Belém. A atividade contou com a participação de 15 acadêmicos e acadêmicas do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), sob a supervisão da professora Nádia Bentes.
A iniciativa faz parte do projeto institucional Museu Judiciário de Portas Abertas, regulamentado pela Portaria nº 3.162/ 2023. A visita ocorreu no dia 6 de maio e foi conduzida pelo colaborador do Departamento de Comunicação Edilson Moraes. Durante a atividade, os estudantes e as estudantes conheceram espaços importantes do Tribunal, como a escadaria interna, as galerias de presidentes e a composição atual da Corte.
Também foram destacados dois marcos pioneiros da Justiça paraense: o desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem autodeclarado negro a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil (1968–1975); e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a ocupar a presidência de um TJ no país (1979–1980).
Os acadêmicos visitaram ainda o Salão Nobre da Presidência e o Plenário Des. Oswaldo Pojucan Tavares, onde receberam informações sobre a dinâmica das sessões do Pleno, realizadas às quartas-feiras, além de detalhes sobre as vestimentas cerimoniais utilizadas por magistrados e servidores.
Experiência – A professora Nádia Bentes agradeceu pela acolhida da equipe do TJPA e destacou a importância da vivência. “A visita proporcionou aos nossos alunos a oportunidade de conhecer de perto a estrutura e a história do Judiciário paraense, tornando mais concreta a teoria vista em sala de aula”, disse. “Foi uma oportunidade enriquecedora. Conhecer de perto o funcionamento do Tribunal e sua trajetória histórica contribuiu muito para minha formação como futura profissional do Direito”, completou a acadêmica Andréia Machado.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Divulgação
06/05/2025
Alunos de Direito do Cesupa fazem visita à sede do TJPA
Acadêmicos conhecem espaços históricos e do cotidiano do Judiciário
Cerca de 20 alunos do quinto semestre do curso de Direito do Centro Universitário do Pará (Cesupa) participaram de visita institucional ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), localizado na avenida Almirante Barroso, em Belém. A ação faz parte do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, regulamentado pela Portaria nº 3.162/ 2023, com organização do Serviço de Museu e Documentação Histórica do TJPA.
Acompanhados pelo professor Arthur Homci, coordenador do curso de Direito da instituição, os estudantes iniciaram a atividade acompanhando uma sessão da Segunda Turma de Direito Privado, presidida pelo desembargador Ricardo Nunes. Já a visita guiada, que ocorreu no dia 6 deste mês, foi conduzida por Edilson Moraes, servidor do Departamento de Comunicação, sob coordenação do Serviço de Museu e Documentação Histórica, unidade integrante do Departamento de Documentação e Informação da Secretaria de Administração do tribunal.
Durante o percurso, os acadêmicos puderam conhecer áreas emblemáticas do edifício histórico, como as escadarias principais, o Salão Nobre da Presidência, o Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, a galeria dos presidentes do TJPA e o “túnel do tempo”.
Ao final da programação, o professor Arthur Homci destacou a importância da atividade para a formação dos futuros profissionais do Direito. “Essa experiência proporciona uma vivência concreta do funcionamento do Judiciário, ampliando a compreensão dos nossos alunos sobre a prática forense e a história institucional da Justiça no Pará”, afirmou.
"Foi incrível acompanhar uma sessão e conhecer parte da história do TJPA", comentou a estudante Caroline Moreira. "A experiência superou minhas expectativas, principalmente pela riqueza histórica do prédio", completou o acadêmico Igor Martins. Já a aluna Agnes Coimbra disse: "entender como as decisões são tomadas nos ajuda a visualizar melhor nosso futuro profissional".
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Estudantes da Faci Wyden conhecem sede do Tribunal de Justiça
Visita fez parte do projeto Museu Judiciário de Portas Abertas
A visita teve início na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, com as boas-vindas feitas pela chefe da Divisão da Biblioteca, Elaine Ribeiro. A atividade teve a mediação do diretor do Departamento de Documentação e Informação do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Rodolfo Marques, e do colaborador do Departamento de Comunicação do TJPA, Edilson Moraes. A supervisão, pela Faci Wyden, foi da coordenadora do curso de Direito, Marina Bordallo.
Os acadêmicos e as acadêmicas conheceram as duas escadarias principais do prédio; a galeria de presidentes do TJPA; a galeria da Corte do TJPA, formada por 30 desembargadores e desembargadoras; o Salão Nobre da Presidência do TJPA; e o Memorial do Judiciário.
Houve também a exposição de dois dos ineditismos do Poder Judiciário do Pará: o do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, primeiro homem negro a comandar o Poder Judiciário estadual, entre 1968 e 1975; e a desembargadora Lydia Dias Fernandes, primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no país, entre os anos de 1979 e 1981.
Durante a passagem pelo Plenário I, os estudantes tiveram a oportunidade de conversar com o servidor Manoel Castelo Branco Júnior, que explicou sobre a dinâmica das sessões realizadas no espaço. Ele destacou o funcionamento do ambiente para o julgamento de matérias relevantes e convidou os acadêmicos a acompanharem, presencial ou virtualmente, as sessões, ressaltando a importância da participação da sociedade e dos futuros profissionais do Direito no acompanhamento das atividades do Judiciário.
Experiência – A professora Marina Bordallo destacou a importância da atividade para a formação dos futuros operadores do Direito: “É um momento formativo essencial, em que os estudantes têm contato direto com a história, a estrutura e os valores do Poder Judiciário. Uma oportunidade que amplia a compreensão prática dos conteúdos discutidos em sala de aula, além de inspirar senso de responsabilidade cidadã, ética e compromisso com a justiça”, disse.
O acadêmico Armindo Júnior Fiúza, representando a turma, agradeceu pela oportunidade. “Foi uma experiência enriquecedora e muito inspiradora. Ver de perto o funcionamento do Tribunal e conhecer a história da Justiça no Pará reforça ainda mais nossa escolha pelo curso de Direito. Somos gratos à faculdade e ao TJPA por esse momento”, afirmou.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Nesta terça-feira, 22, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) recebeu a visita institucional de um grupo de 20 acadêmicos do curso de Direito do Centro Universitário da Amazônia (Uniesamaz). A atividade integra o projeto Museu Judiciário de Portas Abertas, regulamentado pela Portaria nº 3162/ 2023 e promovido pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, vinculado ao Departamento de Documentação e Informação do TJPA.
Acompanhados pelo professor Rafael Albuquerque, os estudantes foram recepcionados na Biblioteca Desembargador Antônio Koury, onde a chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro, apresentou as funcionalidades do espaço, a organização do acervo e os mecanismos de acesso ao material bibliográfico disponível à comunidade jurídica e ao público em geral. A mediação da visita foi feita pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação, Rodolfo Marques, e pelo colaborador do Departamento de Comunicação Edilson Moraes.
Símbolos – Durante o percurso, os visitantes conheceram as principais dependências do edifício-sede do TJPA. O roteiro incluiu a visita às escadarias históricas e à galeria de presidentes do Tribunal, além do Salão Nobre da Presidência e do Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares. Os acadêmicos também puderam observar de perto os trajes cerimoniais utilizados por magistrados, advogados, servidores e colaboradores nas sessões plenárias.
Durante a atividade, foram destacados episódios marcantes da história da Justiça paraense, como a gestão do desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes — primeiro presidente autodeclarado negro do TJPA, que exerceu o cargo entre 1968 e 1975 — e a trajetória da desembargadora Lydia D. Fernandes, pioneira ao se tornar a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça no Brasil, no biênio 1979-1980.
Experiência – Para o professor Rafael Albuquerque, a visita representa uma significativa oportunidade de integração entre o ambiente acadêmico e o universo jurídico-institucional. “A vivência proporcionada pelo TJPA amplia a formação dos alunos e os inspira a compreender, de forma concreta, o papel do Judiciário na promoção da justiça e na construção da cidadania”, afirmou.
O acadêmico Arnaldo Guimarães considerou a experiência transformadora. “Foi uma oportunidade única de conhecer de perto os bastidores do Judiciário e entender melhor sua importância para a sociedade”, disse. Já Camille Albuquerque ressaltou o impacto motivacional da atividade. “Momentos como esse nos aproximam da realidade profissional que desejamos construir. Saímos daqui ainda mais motivados a contribuir com a Justiça e com o Estado Democrático de Direito”, declarou.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Coordenadoria de Imprensa
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