Sua excelência foi governador e desembargador
O Pará perdeu, nesta sexta-feira, 1º, o desembargador Aurélio Corrêa do Carmo, mais um de seus homens ilustres, destacados pelos relevantes serviços prestados à causa pública, no exercício de destacados cargos e funções. A Presidência do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), em nome da magistratura estadual, lamenta a ocorrência desse desenlace de uma personalidade que também prezava pela elegância no trato com os pares, colaboradores e com as partes, bem como no zelo pessoal e competência jurídica com que se relacionava nos meios em que atuou.
O desembargador Aurélio Corrêa do Carmo foi governador do Estado do Pará entre os anos de 1961 e 1964, eleito em pleito direto, no qual foi vitorioso na quase totalidade dos municípios, suplantado pelo adversário em apenas um deles. Assumiu o desembargo, na condição de representante do Quinto Constitucional, por indicação da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Pará, em 25 de outubro de 1985. Aurélio do Carmo bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Pará em dezembro de 1944.
Paralelamente aos estudos universitários, trabalhou como Escriturário do TJPA. Entre 1945 e 1956, exerceu as funções de Promotor Público da Comarca de Castanhal e depois da Capital Belém. Foi assistente Judiciário Cível, chefe da Assistência Judiciária, secretário do Ministério Público, delegado de Polícia de Belém e corregedor do Departamento de Segurança Pública.
O desembargador foi chefe de Polícia do Pará de 1956 a 1959 durante o governo de Magalhães Barata. Lançou-se candidato ao Governo do Pará em 1960, sendo eleito e tomando posse em 31 de janeiro de 1961. Durante seu governo, foram criadas as Centrais Elétricas do Pará (Celpa) e o início das atividades do Banco do Estado do Pará. Permaneceu no mandato de governador até 1964 e após este período passou a atuar como advogado. Após a aposentadoria em 19 de fevereiro de 1992, retornou à Advocacia. Aurélio do Carmo era
Filho de Aurélio Ximenes Costa do Carmo e Josefina Corrêa do Carmo, Aurélio do Carmo nasceu em 31 de janeiro de 1922, na capital paraense.