Programação ocorreu nesta terça-feira na Assembleia Paraense
Cerca de 25 crianças abrigadas em Espaços de Acolhimento da Região Metropolitana de Belém participaram nesta terça-feira, 16, de uma tarde de lazer na sede campestre da Assembleia Paraense. A tarde de brincadeiras foi a primeira ação do Projeto “Pelo Direito de Ser Feliz”, desenvolvido pela Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci, e consiste em atividades de cultura e lazer para crianças e adolescentes abrigadas em espaços de acolhimento da capital.
Além das brincadeiras, as crianças dos espaços de acolhimento Recomeçar e Cordeirinhos de Deus fizeram pinturas e desenhos e dançaram e pularam com a animação do palhaço Bombom e de personagens de desenhos animados. Cauane, de 11 anos, participou de todas as atividades e achou muito divertida a programação. “Acho muito bacana porque viemos passear, a gente fica muito tempo dentro do abrigo e é muito bacana poder sair e fazer novos amigos”, disse.
A primeira edição do projeto teve a participação da equipe da Vara da Infância e Juventude Distrital de Icoaraci em parceria com o clube, para que as crianças abrigadas tivessem o momento de recreação. “Nosso foco hoje é o direito à convivência familiar e comunitária. Como eles estão abrigados, não têm tanto a garantia desse direito e estamos aqui para fazer valer esse direito, contando com o apoio dos nossos órgãos também e da sociedade civil”, explicou o juiz titular da Vara da Infância e Juventude, Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, coordenador do projeto.
A coordenadora do Espaço de Acolhimento Recomeçar, Terezinha Natividade acompanhou as 17 crianças de sete a 11 anos abrigadas no espaço e disse que a programação proporcionou a elas uma oportunidade diferente de convivência. “As crianças do espaço de acolhimento estão numa rotina muito previsível, ir ao colégio, as atividades são internas. No momento em que eles saem e têm uma atividade diferenciada como essa, de lazer, em um lugar onde eles podem participar de atividades lúdicas e recreativas é muito bom porque foge um pouco do cotidiano deles, possibilita a interação, eles vivenciam outras experiências e para eles isso é muito prazeroso”, avaliou.