A capital paraense é sede da Assembleia Geral do Coplad
Belém sedia até amanhã, dia 4, a Assembleia Geral do Comitê da América Latina para Prevenção do Crime e Justiça Criminal. O objetivo é discutir, analisar, votar e aprovar o Relatório do Comitê da América Latina, que será apresentado no 13º Congresso das Nações Unidas, entre os dias 12 a 19 de abril de 2015. Na manhã de segunda-feira, dia 3, a assembleia geral foi aberta com a presença de representantes de países membros e de autoridades. A presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Luzia Nadja Nascimento, participou da abertura.
A reunião tratou das atividades do comitê, voltadas a fortalecer o Plano Global das Metas de Desenvolvimento Sustentável do Milênio e da Agenda O Futuro que Queremos, do sistema das Nações Unidas, de modo a contribuir para a indicação de soluções duradouras em 2015 contra os cenários de miséria, pobreza, fome, mortalidade, analfabetismo, exclusão, discriminação, racismo, degradação ambiental e insegurança que atingem bilhões de pessoas em todo o planeta.
De acordo com o ministro da Suprema Corte de Justiça da Argentina, Eugênio Zaffaroni, esse evento é o mais importante de todos que já existiram, pois discute soluções para a violência urbana. A assembleia contou ainda com a presença do representante da Sessão de Justiça do Escritório das Nações Unidas sobre Crimes e Drogas (UNODC), com sede em Viena, na Áustria, Johannes Thomas de Haan, que falou sobre a importância da 13º Congresso “Nós estamos satisfeitos com o tema do próximo congresso, pois as medidas podem ser construídas com o esforço da prevenção criminal, estamos também desenvolvendo treinamento e capacitação para essa área”, afirmou.
Entre os convidados do evento, estavam o Chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes para o Brasil e o Cone Sul, Rafael Franzini – Batle; chanceler do Coplad e diretor-geral do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Crime (Ilanud), Elias Carranza; e consultor das Nações Unidas e Diretor do Instituto de Criminologia do Governo da Austrália, o professor Peter Homel.