Desembargador foi presidente da Corte no biênio 1995-1997
Com profundo pesar, a Presidência do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) lamenta informar o falecimento do Excelentíssimo Senhor Desembargador Manoel de Christo Alves Filho, presidente da Corte de Justiça no biênio 1995-1997. O magistrado faleceu em decorrência de complicações do diagnosticado com o Novo Coronavírus (Covid-19). O Poder Judiciário do Pará se solidariza neste momento de dor e saudade e externa as sinceras condolências aos familiares e amigos pela inestimável perda.
Nascido em 30 de maio de 1927 em Curuçá, Manoel de Christo Alves Filho foi eleito presidente do TJPA para o biênio 1995-1997. Na 19ª sessão ordinária do Tribunal Pleno em 17 de dezembro de 1986, foi eleito Vice - Presidente para o biênio 1987-1989.
O desembargador foi nomeado em 12 de dezembro de 1951 como pretor do Interior do Quadro Único, com exercício no 4° Termo Judiciário de Bujarú, tendo assumido o exercício do referido cargo em 21 de dezembro de 1951. Após aprovação em concurso público, tomou posse na magistratura 24 de agosto de 1954, na Comarca de Gurupá.
Manoel de Christo foi removido, a pedido, para a Comarca de São Miguel do Guamá, entrando em exercício em 15 de setembro de 1960. Em 3 de julho de 1961, foi removido para a Comarca de Santa Isabel, e entrou em exercício em 3 de agosto de 1961. O magistrado foi promovido, por antiguidade, para exercer o cargo de Juiz de Direito pela 2ª Vara da Capital, por meio de ato de 6 de outubro de 1966. Christo Alves Filho foi empossado no desembargado em 1971, no governo Fernando Guilhon.
Filho de Manoel de Christo Alves e Olinda Veras Alves, o desembargador formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Pará. Casado com Maria das Dores Tavares de Chisto Alves, com quem teve os filhos: Olinda Mônica Tavares de Christo Alves, Maria Clara Tavares de Christo Alves, Rosa Helena Tavares de Christo Alves, Manoel de Christo Alves Junior e Álvaro Luiz Tavares de Christo Alves.
Mensagem do Desembargador Leonardo de Noronha Tavares
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
A perda de homens da estatura moral e conteúdo cultural, como o desembargador Manoel de Christo Alves, particularmente no que diz respeito à formação jurídica e administração da Justiça, incorpora uma perda para a própria sociedade a qual prestou tantos e tão relevantes serviços, como juiz e desembargador, corporificado na gestão operosa com que desempenhou a presidência do Tribunal de Justiça do Estado nos anos 1995-1997. O falecimento de magistrado dessa envergadura, representa, assim, o final de uma trajetória marcada pelos exemplos de competência jurisdicional e empenho na constante melhoria da prestação do serviço público especial que compete ao Poder Judiciário, tornando o desembargador Manoel de Christo Alves eterna referência no contexto da Justiça paraense.