Estão abertas as inscrições para madrinhas e padrinhos voluntários
Estão abertas as inscrições para o curso básico destinado a voluntários interessados em se tornarem padrinhos ou madrinhas afetivas de crianças e adolescentes acolhidos. O curso também é dirigido àqueles que têm interesse em realizar outro tipo de trabalho voluntariado nos serviços de acolhimento por meio do Programa de Apadrinhamento Conta Comigo, da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij), do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). As inscrições podem ser realizadas no endereço no site do Conta Comigo.
O curso é gratuito e será realizado na Comarca de Belém nos seguintes dias e horários: 25 de janeiro e 1 e 15 de fevereiro, sempre das 8h às 13h. Os encontros presenciais incluem oficinas dinâmicas em que os participantes são convidados a refletir sobre seus papeis nas instituições de acolhimento e na vida das crianças e adolescentes acolhidos. Esta é a quinta edição do curso básico para voluntários desde que o Programa de Apadrinhamento Conta Comigo reformulou a sua metodologia, em 2016. As vagas são limitadas.
Além dos encontros presenciais no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama), a formação prevê o acompanhamento semipresencial, que estará disponível na plataforma de Educação a Distância (EaD) do TJPA. Para receber certificado, o interessado deve alcançar 75% de frequência e estar presente no primeiro dia de curso.
Objetivo
Ao participar do projeto, a madrinha ou padrinho colabora com os acolhidos para que tenham acesso a direitos, em particular, à convivência familiar e comunitária, incentivando o envolvimento da comunidade e proporcionando a essas crianças e adolescentes novas experiências que contribuam para a promoção de seu desenvolvimento e sua autonomia.
O Programa de Apadrinhamento Afetivo “Conta Comigo” surgiu em 2014, por meio de parceria entre a CEIJ do TJPA, as Varas da Infância e Juventude participantes e os serviços de acolhimento da região metropolitana de Belém. A madrinha ou o padrinho afetivo garante a crianças e adolescentes que vivem em espaços de acolhimento novas experiências para promover o desenvolvimento e a autonomia deles e assumem o compromisso afetivo de contribuir com cuidados e atenção individualizados.
O projeto não pretende fazer com que madrinhas e padrinhos assumam o papel de mãe, pai ou parente próximo, mas o de tornar-se uma referência afetiva na vida de uma criança ou de um adolescente. O desembargador José Maria Teixeira do Rosário está à frente das atividades da Ceij.