Proprietários aceitaram pagar indenização a mãe de lavrador que morreu no local em decorrência de erro médico
Um acordo entre os proprietários do hospital Edilson Abreu e a família do lavrador Nilton Natividade, que morreu em 2003 vítima de erro médico, pôs fim à ação judicial que levaria a casa de saúde a leilão no próximo dia 22 de janeiro. O hospital seria leiloado para pagar a indenização de R$ 376 mil cobrada pela mãe do lavrador na justiça.
Foto: Tarso Sarraf (O Liberal)
A dívida foi parcialmente reduzida e parcelada. A entrada já foi depositada na conta corrente da dona de casa Osmarina Natividade de Souza, mãe da vítima. O acordo foi firmado na segunda-feira (11) e precisa apenas ser homologado pela comarca de Santa Isabel do Pará.
O hospital ia a leilão por decisão do juiz Claudio Hernandes Silva Lima, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Santa Isabel. O magistrado atendeu ao pedido de reparação civil feito pela dona de casa Osmarina Natividade de Souza, por meio do advogado Marcelo de Oliveira Vidinha. A dona de casa pediu indenização ao hospital após ter perdido o filho, submetido a uma cirurgia para retirada de um cisto no joelho em 2003.
O juiz condenou o hospital por erro médico, a mãe do lavrador argumentava que o filho faleceu em decorrência do pós-operatório não adequado oferecido pela casa de sáude. Segundo o advogado Marcelo Vidinha, a dona de casa informou que na época o filho ficou sem acompanhamento médico e só recebia atendimento quando ela procurava os profissionais de saúde dentro do hospital.
Os proprietários do hospital perderam recursos judiciais em todas as instâncias da justiça, incluindo no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.