De acordo com as investigações, o Guarda Municipal é um dos suspeitos da morte de Waldomiro Costa Pereira, dentro da UTI
stiça decidiu manter preso o Guarda Municipal de Parauapebas, no sudeste do estado, por ser suspeito de terassassinado Waldomiro Costa Pereira, liderança do Movimento Sem Terra no município, em março de 2017.
O Guarda Municipal e outro suspeito foram presos preventivamente no dia 28 de julho, suspeitos de terem participado da execução de Waldomiro Costa Pereira, no dia 20 de marco. Os assassinos entraram no Hospital Geral de Parauapebas, e executaram a vítima que estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Para a Polícia Civil, a morte de Waldomiro, dentro do hospital de Parauapebas, teria sido encomendada. O Guarda Municipal preso saberia da movimentação do local, pois ele também fazia a guarda do hospital em dias de plantão. O inquérito que apura o caso segue sob sigilo, mas a Justiça havia determinado a prisão preventiva do Guarda Municipal após as investigações apontarem a efetiva participação dele no crime.
"No primeiro momento é assustador né. É assustador o fato de constatar uma prisão preventiva de um Guarda (Municipal). Já é um quarto caso em estágio probatório em um ano e meio, e nós temos que investir na formação desses guardas para que não se repita casos como este", disse Rafael Andrade, corregedor da Guarda Municipal de Parauapebas.
Em novembro de 2016, três guardas municipais de Parauapebas foram presos no município de Jacundá, suspeitos de terem assassinado um homem na cidade de Goianésia do Pará, no sudeste do estado. Em junho de 2017, um guarda foi detido em Imperatriz, no Maranhão, portando ilegalmente uma pistola calibre 380 e munição. Ele responde por um procedimento administrativo.
Atualmente a Guarda Municipal de Parauapebas atua com 136 agentes. Se comprovadas as denúncias, os guardas que cometeram crimes podem perder a farda.
"Todo servidor público, ele deve cumprir as leis. Cumprir e fazer cumprir. E o servidor público na área de segurança, ele deve ter mais ainda esse zelo e essa cautela. Então, é falta para exoneração. Uma condenação na esfera criminal é falta para exoneração sumária, uma das faltas mais graves que tem no estatuto", concluiu Rafael Andrade.