Caso Vanetta: suspeito responde a seis processos
O taxista Reinaldo Pinheiro dos Santos, 28 anos, é acusado de ter dado fuga aos dois ladrões que mataram o Pietro Vanetta, na manhã desta quinta-feira (05), no bairro de Nazaré, em Belém. Até o início da noite de ontem, a Polícia Civil não havia divulgado qual a principal linha de investigação sobre o crime. O mais provável é que o caso seja investigado como latrocínio.
Segundo informações não oficiais, ele teria negado a participação no crime, porém as características físicas dele e do táxi que dirige coincidem com as das imagens gravadas por câmeras de segurança próximas ao local do crime. Reinaldo foi preso por uma guarnição da Polícia Militar que apurava a denúncia sobre um táxi que teria sido roubado.
A Polícia Federal também investiga o caso, já que a vítima era servidora pública federal e também filho de agente da PF. Uma equipe da polícia federal também colheu o depoimento do suspeito.
"Como já tínhamos recebido a informação de quem um táxi, modelo de carro Voyage, tinha dado fuga aos assaltantes decidimos conduzir o Reinaldo já como suspeito", frisou Sullivan, que acredita que Reinaldo estava tentando formar um álibi para se livrar de suspeitas. "Ao invés de vítima de roubo, ele acabou sendo levado para a delegacia como suspeito de participação num crime", pontuou o policial militar.
Reinaldo já responde a seis processos na Justiça. A maioria por roubo majorado e crime de receptação. Inclusive o suspeito está com um alvará de soltura datado do último mês de novembro.
Ao ser indagado pelos policiais sobre a ausência de denúncia, Reinaldo entrou em contradição. "Ele disse que depois do roubo avisou a esposa dele, e ela por sua vez avisou a este amigo que nos procurou ao passar pelo carro abandonado. Porém, o próprio amigo afirmou na frente de Reinaldo que foi ele quem telefonou e não a esposa", disse o capitão.