Em Curuçá, no nordeste do Pará, moradores protestaram em frente ao Fórum onde seria realizada na última terça-feira (19) a audiência de custódia do homem que confessou ter assassinado a professora Ana do Nascimento Pinto. Por questão de segurança, o juiz da cidade, José Maria Campos e Silva, suspendeu a audiência.
O crime aconteceu no último sábado (26), no sítio do suspeito, na zona rural do município. O professor confessou que matou a vítima a golpes de faca e depois queimou o corpo dela em uma fogueira no quintal.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o juiz vai manter em sigilo a data, por causa da situação tensa em Curuçá. O magistrado também decretou a prisão preventiva do professor, que está no presídio Anastácio das Neves, em Santa Izabel, já que é servidor público.
Crime
Segundo a família da vítima, a professora desapareceu na sexta-feira (25), depois de pegar uma carona com o professor e outros colegas, quando voltavam do trabalho. Eles davam aulas no município de São João da Ponta, no nordeste do estado.
Preocupados com o desaparecimento de Ana do Nascimento, os familiares procuraram a polícia e relataram o caso. No sábado (26), uma equipe da polícia foi até o sítio do professor. Lá, diante dos policiais, ele confessou o crime e disse que matou a professora a golpes de faca e depois queimou o corpo dela em uma fogueira no quintal. Segundo o suspeito, o crime teria sido motivado por um desentendimento.
Revoltados com o assassinato, populares invadira o sítio do professor no domingo (27) e atearam fogo na casa e no automóvel do suspeito.