Segundo a justiça, as irregularidades na Alepa ocorreram desde 2010, envolvendo, além de fraudes em licitações, pagamentos para funcionários fantasmas e concessão indevida de benefícios, como férias fora do período.
Fraude milionária
As investigações apontam que entre 2007 e 2009 cerca de R$ 900 mil foram fraudados. Na época, Domingos Juvenil, prefeito de Altamira, era o presidente da Alepa. Ele é alvo da ação por ter deixado de atuar em prol dos interesses públicos e autorizado pagamentos de valores decorrentes de licitações irregulares.
Juvenil e mais 14 pessoas que integravam a comissão de licitação e controle interno da Alepa foram denunciados à Justiça. Entre elas, a deputada estadual Cilene Couto, que presidia o controle interno da Alepa; e Miriquinho Batista, ex-primeiro secretário da casa.
As investigações revelaram que o saque as cofres públicos é consequência de falta de controle e fiscalização por parte de quem deveria zelar pela legalidade dos contratos firmados pela Alepa.