Polícia e Justiça
Julgamentos
Ontem o Tribunal de Justiça do Estado começou uma vardadeira jornada de julgamentos de réus autores de crimes contra a vida em todo o Pará. São 63 comarcas e varas empenhadas nessa tarefa, na capital e no interior. Os juízes dessas unidades judiciárias têm como meta julgar até outubro de 2014 80% dos crimes de homicídio denunciados no tribunal até dezembro de 2009.
Abertura
A cerimônia de abertura da I Semana do tribunal do júri foi realizada no auditório do Fórum Criminal da Capital e foi presidida pela desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos. O que se percebe na acelerada pauta do TJE é a preocupação da desembargadora Luiza Nadja- e com ela todo o judiciário- em julgar s autores de um dos crimes mais graves do Código Penal.
Maneira
Essa parece ser a maneira de arrefecer o verdadeir clima de guerra civil que vivemos especialmente na capital.
Juízes
Na capital, os juízes Edmar Pereira da Silva, Raimundo Flexa Angela Tuma, que chefiam as varas com competência para julgar crimes dolosos contra a vida, têm se empenhado para zerar a pauta de julgamentos.
Tribunos
Nessa jornada de julgamentos, é importante destacar os nomes dos que combatem na tribuna de acusação e da defesa. Na promotoria, a sustentação acusatória fica com Manoel Murrieta, Edson Augusto Cardoso, Rosana Cordovil, Mário Brasil, Carlos Stilianidi Garcia. Na defesa, costumam atuar na capital os advogados César Ramos, Jânio Siqueira, Felipe Alves, Marilda Cantal, Alex Noronha, Israel Coelho, Williams Ramos, Rafael Sarges, Américo Leal e, claro, Osvaldo Serrão, um dos maiores tribunos do Brasil.
Controle
As varas de execusões penais, chefiadas pelos juízes Cláudio Rendeiro e João Augusto Figeuiredo de Oliveira Júnior e a Susipe, dirigida pelo tenente-coronel André Cunha, definiram novas formas de controle de saída temporária de presos condenados que estão cumprindo pena em regime semiaberto.
Problema Resolvido
Fica agora mais difícil para os condenados não retornar ao estabeleciemento penal, uma vez que todos os beneficiados, ao deixar as casas penais passam a usar tornozeleiras eletrônicas monitoradas via GPS, o que permite a localização do condenado foragido pela polícia com uma precisão de palmos e polegadas. O não retorno dos presos condenados nas saídas temporárias era de 10% e representava um problema para administração penitenciária.