Jurados acolheram tese das partes de menor participação do réu
Jurados da 1ª. Vara de Belém, sob a presidência do juiz Edmar Pereira, por maioria dos votos, condenam nesta sexta-feira, 14, Ingleson Goes Silva, 23 anos, ajudante de pedreiro acusado de coautoria em homicídio que vitimou Roberto Carlos Fonseca Gomes, prestador de serviços gerais (carroceiro).
A pena fixada ao condenado foi de 12 anos de reclusãom que será cumprida em regime inicial fechado, sendo mantida a prisão do réu que já possui condenação por roubo.
A decisão acolheu a tese do promotor de Justiça Rui de Almeida Barbosa, e do defensor público Domingos Lopes Pereira, ambos sustentaram que o acusado concorreu, mas, com menor participação no crime.
Em interrogatório prestado no júri o réu alegou que não esfaqueou a vítima e não sabia que o adolescente estava portando a faca. A versão do acusado é de que estava em casa e o autor do homicídio, à época com 17 anos, Claudiomiro Helorran Araújo Correa, foi lhe chamar para cobrar o dinheiro que a vítima devia, no valor de cem reais. A dívida era de serviço que o adolescente havia prestado à vítima.
Informações do crime
O crime ocorreu por volta das 20h do dia 01/09/2017, num bar, localizado na Rodovia Arthur Bernardes, Bairro Miramar, Belém. A vítima foi atingida com dois golpes de faca que perfurou pulmão e coração, conforme laudo de necropsia.
Conforme a acusação o adolescente após cobrar duas vezes o dinheiro, pediu ajuda ao réu, conhecido na área para lhe acompanhar até onde a vítima estava, e pressionar o devedor a pagar a dívida. Testemunhas declararam que o réu se armou com pedaço de pernamanca e Helorran Correa portava uma faca, que usou para matar a vítima.