Além do cabo, outros 10 policiais militares e 2 policiais civis tiveram as prisões temporárias determinadas pela justiça. O despacho foi assinado pelo juiz Haroldo Silva da Fonseca a pedido dos promotores de Justiça de Redenção Alfredo Martins de Amorim, José Alberto Grisi Dantas e Leonardo Jorge Lima Caldas. Inicialmente os policiais ficam presos por 30 dias, mas as prisões podem ser prorrogadas por mais 30 dias.
Com a chegada do cabo, já estão em Belém todos os policiais que tiveram prisões temporárias decretadas. São eles: Carlos Gonçalves de Souza; Cristiano da Silva; Douglas da Silva Luz; Euclides Lima Júnior; Jonatas Pereira e Silva; Neuily Sousa da Silva; Orlando Cunha; Welington Lira; Ricardo Moreira; Rodrigo de Souza; Rômulo Neves e Ronaldo Silva. Todos se entregaram espontaneamente após a decisão judicial.
A defesa dos dois policiais civis que tiveram prisão decretada informou que não irá se manifestar. Já o advogado dos 11 PMs informou, por telefone, que recebeu com perplexidade a decisão, já que os policiais militares estão colaborando com as investigações. Ele disse que irá recorrer.
Em entrevista coletiva, o secretário de segurança do Pará, Jeanot Jansen, informou que não ficou surpreso com o pedido de prisão temporária dos policiais. Ele informou que irá aguardar a conclusão do inquérito para se manifestar sobre o caso.
Chacina em Pau D´Arco (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Membros do Ministério Público durante entrevista coletiva sobre as investigações das mortes ocorridas em Pau D'Arco (Foto: Divulgação/MPPA)
Investigações
Membros do MPPA concederam uma entrevista coletiva no final da tarde desta segunda-feira (10) em Belém, informando que as investigações do caso indicam crimes de execução cometidos por agentes da segurança pública.
Membros do Ministério Público durante entrevista coletiva sobre as investigações das mortes ocorridas em Pau D'Arco (Foto: Divulgação/MPPA)
Investigações
Membros do MPPA concederam uma entrevista coletiva no final da tarde desta segunda-feira (10) em Belém, informando que as investigações do caso indicam crimes de execução cometidos por agentes da segurança pública.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra, Rosenilton liderava um grupo de camponeses que voltou a ocupar a fazenda há quinze dias. Testemunhas disseram que dois homens em uma moto abordaram Rosenilton quando ele saía desta igreja. Ele foi assassinado com quatro tiros.