Rayfran já havia sido condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, que foi morta no PDS Esperança, em Anapu, no sudeste do estado. Ele confessou ter participado do crime, e por isso foi preso em 2005. Rayfran teve progressão para o regime semiaberto e, em 2013, ganhou o direito a prisão domiciliar após cumprir oito anos de prisão com bom comportamento.
Tráfico de drogas
Desta vez Rayfran é acusado de envolvimento em crimes ocorridos em setembro de 2014. Segundo a denúncia do Ministério Público, ele e os acusados Raimundo Fernando Ferreira Monteiro, Charly da Silva Holanda, Osimar Lobato Rodrigues, Luis Carlos do Carmo Lopes e Jamilton dos Santos Souza teriam participado da morte deEvalso Fagundes da Silva, Leandro Kestring de Vargas e Joseane Noronha Santos, além da tentativa de homicídio em que foi vítima Luana de Cassia Castro Silva.
Segundo a promotoria, os acusados, com exceção de Jamilton, traficavam drogas que eram fornecidas por Evalso e Luana, e transportadas pelo casal Leandro e Joseane. De acordo com as investigações, Rayfran e Charly comandavam a quadrilha, enquanto Raimundo e Luis Carlos negociavam com os fornecedores. Osimar seria responsável pelo aluguel do carro usado pelos transportadores.
A hipótese sustentada pelo MP é que Rayfran e Charly pretendiam dar um golpe nos outros associados, ficando com a droga sem pagar pela mercadoria. Para isso eles executaram Evalso, tentaram matar Luana em um ramal da Alça Viária e, com a ajuda de Jamilton, emboscaram o casal Leandro e Joseane no ramal do Areial, em Tomé-Açu.