Julgamento está visto para começar às 8 horas, no plenário
O juiz Edmar Pereira, titular da 1ª Vara do Júri de Belém, submete a julgamento popular, nesta quarta-feira, 13, Joelson Alves Mesquita, acusado de ter assassinado a tiros o professor de cursinho de vestibular Helio Normam, em janeiro de 1997. Joelson foi preso em janeiro deste ano, no Aeroporto de Brasília, tentando embarcar com documentos falsos. Ele estava sendo investigado por prática de pistolagem pela polícia do Maranhão. O julgamento do acusado está marcado para começar às 08h, no plenário do júri des. Elzaman Bittencourt, no Fórum Criminal de Belém, na Cidade Velha.
Os promotores de justiça Rui de Almeida Barbosa e Rosana Cordovil atuarão em conjunto na tribuna de acusação. Estão previstos três depoimentos das testemunhas arroladas pela promotoria de justiça além do interrogatório do acusado. A defesa do réu não arrolou testemunhas. A previsão é que a sentença seja anunciada no mesmo dia, na parte da tarde.
A vítima, professor de Física e proprietário de um curso de pré-vestibular que levava seu nome, Hélio Norman de Azevedo da Silva foi morto a tiros em frente da instituição de ensino, no bairro de Batista Campos, centro de Belém. Ele foi executado em 28 de janeiro de 1997, após ser atingido por vários disparos de arma de fogo.
Já foram julgados pelo crime os ex-sócios, o médico Adalberto Batista e Arnaldo Félix da Silva. O primeiro, em 16 de abril de 2004, foi condenado a 15 anos e dois meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Arnaldo Félix da Silva Neto foi julgado em 26 de fevereiro de 2007, penalizado em 19 anos de reclusão, também em regime inicial fechado.
Apontado como intermediário nas contratações dos pistoleiros, Joseli Menezes, cunhado de Arnaldo Félix, foi condenado a 18 anos de prisão, em agosto de 2008. Ele fora o responsável pelo aluguel de uma casa para alojar os executores e o veículo usado no crime.
Além de Joelson Alves de Mesquita, Waldeci de Araújo também foi acusado de executar o crime, mas está foragido. Robson de Oliveira Benito fora impronunciado por falta de provas. Carlos Milhomem de Lima foi assassinado no Maranhão sendo extinta sua punibilidade.