O julgamento do assasssinato da servidora pública da Funtelpa Odinéia Corrêa terminou com três réus condenados e um absolvbido. Aretha Corrêa, filha da vítima, foi punida com 30 anos de prisão.
Dos quatro acusados, três foram condenados pelo assassinato da servidora pública lotada na Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), Maria Odinéia Corrêa, 52 anos. Aretha Caroline Corrêa de Sales e Raphael de Souza Silva, acusados de serem os mandantes do crime, foram sentenciados a 30 anos de prisão. Rosivaldo Gemaque Lima, acusado de ser o autor do homicídio, foi sentenciado a 28 anos de reclusão. Carlos Alessandro Duarte foi absolvido da acusação. A sentença condenatória foi declarada pelo juiz Edmar Pereira, presidente do 1º Tribunal do Júri de Belém, no final da tarde de ontem. Eles foram condenados por maioria dos votos dos jurados.
Cada acusado foi condenado a 27 anos pelo homicídio qualificado e mais três anos por corrupção de menores, uma vez que eles usaram uma adolescente de 15 anos para ajudar no assassinato.
Aretha teve a delação premiada reconhecida, o que representou a redução de dez anos na pena, passando para 20 anos de reclusão. No entanto, por mandado matar a mãe, o juiz considerou o agravante e aumentou a pena em mais dez anos, totalizando os trinta anos.
Já para Rosivaldo não foi considerada a delação premiada, mas ele teve uma de um ano em cada crime por ter confessado o assassinato e por ser menor de 21 anos na época do delito.
Para o promotor José Rui de Almeida Barbosa, o resultado do julgamento foi o esperado. Ele disse ainda que vai analisar nos próximos dias a decisão do júri de absolver Carlos Alessandro Duarte.
A advogada de Rosivaldo, Marilda Cantal, disse que vai recorrer da decisão e que também vai pedir a anulação do julgamento. "Acredito que meu cliente foi condenado sem provas concretas. Também não teve o aditamento da denúncia. Antes ele aparecia como coautor na instrução do processo e depois apareceu como autor do assassinato", informou.