Aterro de Marituba é liberado por moradores
Após a chegada do oficial de justiça, neste sábado (18), moradores de Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB), finalizaram o protesto e desbloquearam o acesso ao aterro sanitário. Em dois dias, nenhum tipo de resíduo pode ser despejado.
Desde a tarde desta sexta-feira (17), os moradores aguardavam a notificação e só não liberaram a via devido a falta do documento oficial.
A saída foi pacífica e aos poucos o acampamento sendo desmontado.
Para buscar uma solução ao fim do aterro, que vem causando transtornos aos moradores de Marituba, sendo o mau cheiro o principal e mais urgente deles, várias ações entre uma comissão e autoridades como as prefeituras e secretarias estão sendo realizadas.
Nesta segunda-feira (20), uma audiência pública vai debater a situação na Câmara Municipal de Marituba e na quarta-feira (22), um ato público deve reunir centenas de pessoas na Praça Matriz, onde um protesto tentará chamar ainda mais atenção das autoridades sobre o problema.
Após a desinstalação do aterro sanitário do Aurá, o novo terreno foi a forma que as prefeituras da RMB encontraram para despejar o lixo coletado. O espaço é administrado pela empresa Revita.
NOTA
Em nota, a empresa Guamá Tratamento de Resíduos informou ao DOL que investe R$ 10,3 milhões para normalizar a operação do aterro.
Entre as ações estão a ampliação do parque de máquinas para cobertura do aterro com solo, mobilização de 22 caminhões caçambas, cinco tratores de esteira, 11 escavadeiras hidráulicas, um caminhão pipa, seis rolos compactadores e quatro pás carregadeiras.
A empresa ressalta ainda que atua estritamente no recebimento e tratamento de resíduos sólidos, "não prestando qualquer serviço ligado a coleta ou limpeza urbana, que são realizados por empresas totalmente desvinculadas. Desta forma, odor e demais problemas gerados por pontos de lixo irregulares não são de sua responsabilidade".
(DOL)