Segundo a polícia, a acusada usou uma arma caseira para ameaçar a médica e obrigá-la a tomar uma mistura com elementos tóxicos que poderia conter chumbinho e amônia, de acordo com os policiais. Em depoimento, Ediane disse que foi à clínica para conversar com a vítima e alegou que não levava a mistura, mas pegou um frasco que já estaria na clínica sem saber o conteúdo. Ela disse ainda que não obrigou a vítima a beber o produto, mas apenas espirrou a mistura contra a médica.
Durante depoimento ao juiz, Caroline relatou que chegava ao último mês de gestação na época do crime e estava separada do marido, que desabafava com a acusada sobre sua vida pessoal durante conversas em redes sociais. Segundo Ediane, a vítima lhe enviava mensagens pela internet e a acusada, que morava no Rio de Janeiro e passava férias em Belém, resolveu conhecer a mulher de seu amigo virtual quando veio à cidade.
De acordo com a polícia, a suspeita foi flagrada em cima da médica, forçando-a a tomar a mistura. A mulher teria tentado fugir, mas os funcionários da clínica, com a ajuda de pessoas que passavam pela rua, seguraram a suspeita. O produto e a arma foram apreendidos pela polícia. A vítima chegou a ser socorrida no local e foi encaminhada a um hospital particular para passar por um procedimento de desintoxicação.