O prefeito de São João de Pirabas, no nordeste paraense, Luiz Cláudio Teixeira Barroso (PSD), ganhou mais 15 dias de fôlego. Em decisão contestada pela acusação, o desembargador Rômulo Nunes, do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), adiou o julgamento da denúncia e apreciação das medidas cautelares de prisão e possível afastamento do cargo do prefeito por improbidade administrativa.
As solicitações contra o gestor foram feitas pelo procurador de Justiça Nelson Medrado e pela promotora Sabrina Daibes. O advogado Sábato Rosseti, que representa Cláudio Barroso, requereu o adiamento, alegando que não poderia estar presente à sessão de ontem, em razão de viagem. Porém, além de Rosseti, também são responsáveis pela defesa do prefeito os advogados Sávio Leonardo e Mila Trindade, que poderiam realizar a defesa.
Sávio estava inclusive presente na sessão, mas o relator, desembargador Rômulo Nunes, resolveu adiar o julgamento da denúncia para o dia 6 de junho. Além do prefeito, estão como réus no processo mais oito pessoas.
ACUSAÇÕES
Cláudio Barroso é acusado de ter fraudado 133 licitações e de passar 41 cheques sem fundo para agiotas e de desviar recursos do programa federal Bolsa Família. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) concluiu que houve a montagem de 99 certames licitatórios, apenas no período de 2009/2014. O prefeito de Pirabas aparece arrolado em 60 processos no site do TJE. Desse total, 43 são por improbidade administrativa e dois por crime de responsabilidade.
(Luiz Flávio/Diário do Pará)
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