Felipe Almeida morreu após ser ferido por artefato em estádio, em 2007.
O júri popular sobre a morte do menino Felipe Mateus Lima de Almeida considerou absolveu o réu Allan Soares Paulino, de 28 anos, da acusação de ter soltado um rojão que atingiu a criança, provocando a morte da mesma, em 2007 no estádio Mangueirão. O julgamento foi realizado na manhã desta quarta-feira (20) no Fórum Criminal de Belém e durou duas horas.
O caso aconteceu no dia 22 de abril de 2007, durante uma partida de futebol entre os times paraenses Remo e Paysandu. Na ocasião, outros torcedores denunciaram Allan como o autor do disparo com o artefato caseiro e ele foi preso em flagrante.
Felipe Almeida foi socorrido e chegou a passar por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu e morreu dois dias depois com "hemorragia e laceração cerebral, traumatismo crânio encefálico produzido por instrumento perfuro contundente".
Falta de provas
O Ministério Público não sustentou a acusação por entender que havia dúvidas sobre a autoria do crime. Duas testemunhas, que estavam no grupo do menino no estádio, não reconheceram Allan como a pessoa que estourou o rojão.
Em seu depoimento, o réu negou ter deflagrado o rojão e disse que "todo crime tem que ter um culpado" e que ele estava na hora e lugar errado.