Dárcio Cunha morreu após ser atingido por tiros disparados por suspeitos. MP acusa capitão de contratar policiais militares para e
Um capitão da Polícia Militar foi afastado de suas funções na corporação sob acusação de envolvimento no assassinato do advogado Dárcio Cunha, em Parauapebas, no sudeste do Pará, em 2013. De acordo com uma decisão judicial, ele está proibido de frequentar o 23º Batalhão de Polícia Militar do município, e não pode deixar a residência onde mora durante a noite.
O advogado saía de casa, no bairro Rio Verde, quando foi atingido por disparos efetuados por dois homens que pilotavam uma motocicleta, no dia 5 de novembro de 2013.
Uma advogada, sócia da vítima em um escritório de advocacia, e três policiais militares, entre eles o capitão, foram presos em fevereiro deste ano nos municípios de Redenção e Parauapebas, no sudeste do estado, durante uma operação coordenada em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). O capitão e a advogada respondem em liberdade graças a habeas corpus concedidos pela Justiça.
Segundo o MP, o militar de alta patente seria o responsável por contratar os outros dois PMs para matar o advogado. A sócia da vítima é apontada como a mandante do crime.