Garantir a ressocialização através de uma ampla ação de responsabilidade social é o que visa o Escritório Social de Marabá, que completou um ano de funcionamento no último dia 4 de maio. O projeto é realizado através de parceria entre o Judiciário paraense e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Ao longo desse período, foram realizados cerca de 300 atendimentos a egressos(as) e pré-egressos(as) ligados ao sistema penitenciário local.
O Escritório atua dentro do sistema prisional e fora dele. Atualmente, 32 egressos(as) atuam no mercado de trabalho local por intermédio do Escritório Social de Marabá, sendo que 19 deles atuam na construção da Ponte do Rio Tocantins. Além disso, durante ano de 2023, também foram realizados quatro cursos dentro dos estabelecimentos prisionais do município, no regime semiaberto, para garantir a capacitação profissional dos(as) egressos(as) e pré-egressos(as).
“É um instrumento voltado para concretizar a introdução do(a) egresso(a) e do(a) pré-egresso(a) na sociedade. Faltava esse elo para as pessoas que estão saindo do sistema penitenciário para retornar à sociedade”, destacou o juiz da Vara de Execução Penal de Marabá, Caio Berardo.
O projeto - O Escritório Social, fomentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio do Programa Fazendo Justiça, opera no acesso a políticas públicas de ressocialização de pré-egressos(as), egressos(as) e suas famílias.
A atuação do Escritório é colaborativa e multidisciplinar, oferecendo serviços que não se limitam ao âmbito do trabalho, mas abrangem também a saúde, a moradia e a assistência social, a exemplo da emissão de documentação civil.