Mobilidade Recursos vão para o BRT e a construção de quatro estações hidroviárias em Belém
O governo federal vai investir R$ 315 milhões em mobilidade urbana na capital paraense nos próximos anos. O aporte permitirá interligar os modais rodoviário e hidroviário em Belém. O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff, ontem de manhã. Parte dos recursos será financiada pelo governo federal, com juros de 5%, pagos em 30 anos, sendo que a primeira parcela vence em 2019. Com isso, será possível concluir o BRT, do distrito de Icoaraci até o Ver-o-Peso. Além disso, a Prefeitura de Belém e o Governo do Estado pretendem ampliar quatro estações fluviais, além de construir outras seis na capital paraense.
As quatro estações fluviais que passarão por reformas são: Ver-o-Peso, porto da Palha, porto Princesa Isabel e porto do distrito de Mosqueiro. Já os terminais serão implantados em Icoaraci, Outeiro, Combu, Ilha Grande, Cotijuba e Universidade Federal do Pará (UFPA).
O governo federal também vai investir em projetos menores, ligados à mobilidade urbana, como é o caso do Mergulhão Terminal do Tapanã, que vai permitir o transporte de passageiros na área metropolitana.
O governo federal também vai investir em projetos menores, ligados à mobilidade urbana, como é o caso do Mergulhão Terminal do Tapanã, que vai permitir o transporte de passageiros na área metroplitana.
“A nossa carteira de mobilidade urbana em Belém ultrapassa a casa de R$ 1 bilhão. Nunca houve investimento desse porte nessa cidade. Integrar modais é moderno, é correto, e é, sobretudo, a melhor forma de se alcançar o bilhete único. Isso faz o transporte mais barato”, afirmou a presidente Dilma Rousseff em seu discurso.
A presidente destacou o esforço do governo federal em criar condições para a integração e bilhete único. Ela diz que o foco do governo é melhorar a rapidez e a segurança no transporte público do país, criando estrutura para o uso do Bus Rapid Transit (BRT), do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e do metrô.
“ Cada cidade tem sua particularidade e não podemos adotar uma fórmula pronta. Algumas cidades são especiais, com a necessidade de transporte fluvial, como é o caso de Belém. Nesse caso, é possível integrar duas medais”, disse. Para ela o objetivo da integração é que a prefeitura possa aderir ao bilhete único, ou seja, uma única passagem para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa.
Em sua passagem por Belém, Dilma também falou do programa Minha Casa Minha Vida, que tem 34 mil unidades habitacionais entregues em território paraense, sendo que outras 38 mil já estão contratadas, e que devem ser entregues nos próximos três anos. Ela destacou ainda a participação de 126 mil profissionais do Pará no Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Prontec), realizado em parceira com o Sistema S, que inclui o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), entre outros.
Por fim, Dilma reafirmou a continuidade do programa Mais Médicos. Ela garantiu que somente para o Estado do Pará serão contratados 537 profissionais no total, que cobrirão 124 dos 143 municípios. “É impossível levar saúde de qualidade aos brasileiros se não existem médicos nos postos de saúde. Até abril, ofertaremos mais de 13 mil profissionais em todo o Brasil, cobrindo 46 milhões de pessoas”, assegurou.