O crime, cometido por motivo fútil, não teve testemunhas
Jurados do 4º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Cláudio Henrique Rendeiro, votaram pela absolvição de Fernando Lopes, conhecido por "Louro" acusado da morte de José CArlos da Silva, "Paraiba".
Em sessão anterior jurados absolveram Uiran José Magalhães Cardoso, conhecido por “Careca”, 43 anos, que também respondeu pelo homicídio qualificado praticado contra José Carlos.
O promotor do júri, Alexandre Manuel Lopes, não sustentou a acusação por entender que as provas são insuficientes para sustentar condenação, por crime de homicídio qualificado com pena de 12 a 30 anos de reclusão em regime inicial fechado. A promotoria considerou que o crime foi cometido sem a presença de testemunhas, sendo a acusação com base em provas indiciárias.
O defensor público Alex Noronha requereu a absolvição dos acusados acompanhando o mesmo entendimento da promotoria, de insuficiência de provas.
Conforme acusação, os réus responderam por homicídio qualificado praticado contra José Carlos da Silva. A motivação do crime, conforme investigação, se deu pelo fato da vítima costumar pedir dinheiro para os frequentadores de um bar próximo, localizado na Passagem Tancredo Neves, Icoaraci, Região Metropolitana de Belém.
O crime ocorreu na madrugada do dia 09/09/200, na passagem Tancredo Neves, Maracacuera, Icoaraci, tendo a vitima José Carlos da Silva sido atingido por vários golpes de arma branca. Mesmo socorrido, víitima não sobreviveu aos ferimentos.
Os acusados fugiram e só foram presos em 2017, em Goiania/ Goiás, quando a jusitça iniciou a instrução e juglamento do crime.