Des. Ricardo Nunes participa da reunião das escolas no TJMG
O diretor geral da Escola Judicial Dr. Juiz Elder Lisboa, desembargador Ricardo Ferreira Nunes, participa do 48º Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), que está sendo realizado em Belo Horizonte, na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), até o dia 15 de junho.
A 2ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Áurea Brasil, destacou a importância do evento, que discute a articulação de boas práticas jurisdicionais e define planos de trabalho para a capacitação dos magistrados brasileiros. “Vamos debater questões relativas à inteligência artificial, que já está sendo trabalhada nos estados de Minas Gerais, Tocantins e Pernambuco. É um encontro para enriquecer a formação dos juízes brasileiros”, enfatizou.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, afirmou que o encontro em Belo Horizonte é de extrema importância, pois é uma reunião de planejamento para estabelecer estratégias de formação e aperfeiçoamento os magistrados do País.
“Neste momento em que é exigida uma conduta ética dos magistrados, o evento destaca a preocupação da magistratura com a formação dos juízes e servidores. Apesar da autonomia dos estados brasileiros e levando em consideração do tamanho geográfico do País, não podemos esquecer que a Justiça é nacional. Precisamos transcender os interesses regionais, para pensar na formação de juízes de padrão nacional”, ressaltou o ministro João Otávio Noronha.
O presidente do Copedem, desembargador Marco Villas Boas ressaltou que é por meio desses encontros, “buscando beber de várias fontes do conhecimento, das experiências de cada escola judicial, é que buscamos aproximar as academias judiciais em torno de projetos bem sucedidos, para melhorar a vida das pessoas, garantindo direitos fundamentais, principalmente no que diz respeito à facilidade de acesso às vias judiciais e à eficácia da jurisdição”.
“A formação dos magistrados não deve ser apenas técnica, procedimental. Deve unir a ciência a uma dimensão humana, como um fator de evolução do desenvolvimento profissional, com uma perspectiva holística dos juízes”, destaca o presidente do Copedem.