Crime ocorreu no portão da escola onde o réu ministrava aulas
O instrutor de violino Mateus Silva, 24 anos, réu confesso da morte de Matheus Macedo Paiva, 19 anos, conhecido por “Seco”, foi condenado pelos jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, a 19 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Ele já estava preso há um ano e onze meses.
A decisão acolheu o entendimento do defensor público Alessandro Oliveira, que atuou em defesa do réu, e do promotor de justiça Edson Augusto Souza, para quem o réu praticou homicídio simples.
O crime ocorreu em dezembro de 2016, no portão de entrada da Escala Cristo Redentor, localizada na Passagem dos Comerciários, Bairro Coqueiro, em Belém, onde o réu trabalhava voluntariamente como instrutor de violino.
Consta da acusação que Seco era ex-aluno da escola e morador da área. Ele era usuário de drogas e costumava praticar furtos para sustentar o vício. Ao ser hospedado pelo réu na casa da avó, Matheus Paiva furtou objetos da casa e roupa de apresentação do réu, que passou a cobrar do desafeto o que havia subtraído.
No dia do crime, Seco estava conversando com o porteiro da escola quando o músico chegou e iniciaram uma discussão. O músico então sacou uma faca e atingiu o desafeto. Socorrido por populares, a vítima chegou a dar entrada em hospital de pronto atendimento, mas, não resistiu ao ferimento.
Durante o júri, o porteiro da escola foi ouvido como testemunha e confirmou ter sido o réu autor do crime.