Ação resulta de parceria entre o Exército, CNJ e TJs do Pará e Amapá
Um total de 4.429 armas de fogo e cerca de 2.700 armas brancas foram destruídas, nesta quinta-feira, 8, em Marabá, Siderúrgica Norte Brasil (SINOBRAS). A destruição integra a Operação Vulcão, realizada pelo Comando Militar do Norte e a 8ª Região Militar, juntamente com o Conselho Nacional de Justiça, o Exército brasileiro e os Tribunais de Justiça dos Estados do Pará e Amapá. Diversas autoridades do Poder Judiciário, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal participaram da ação, que envolveu mais de 100 militares e agentes públicos.
De acordo com o juiz Lucas do Carmo de Jesus, que responde pela Justiça Militar do Estado do Pará, parte das armas destruídas estavam vinculadas a processos criminais já finalizados, que tramitaram nos Tribunais de Justiça dos Estados do Pará e Amapá. O magistrado ressaltou que a destruição de armas é importante porque contribui para a redução da violência e criminalidade, considerando que a grande maioria era de origem ilegal e usada para a prática dos mais diversos crimes.
O Comando Militar ressaltou que ação tem por finalidade evitar que armamentos ilegais recolhidos pela Justiça voltem para a criminalidade, além de destruir armas legais inoperantes. A ação impacta diretamente na segurança pública nacional, pois contribui para a redução da violência com armas de fogo e, consequentemente, para o incremento da sensação de segurança da população.
A ação teve o apoio da SINOBRAS e das Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar do Pará. Em todo o pais, em um ano, a Operação Vulcão, já resultou na destruição de mais de 200.000 armas de fogo. Em sua grande parte, as armas destruídas estavam sob a posse ou porte ilegal, usadas na prática de crimes, e foram apreendidas por forças policiais.