Desde a última segunda-feira, 11, ocorre em Brasília o XXVI Congresso da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj). Representando a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), que tem à frente o desembargador José Maria Teixeira do Rosário, participa do evento o magistrado João Augusto de Oliveira Júnior, juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém e auxiliar da Ceij.
No final da tarde da segunda-feira, houve eleição da nova diretoria da Abraminj. Na ocasião, o desembargador José Maria Teixeira do Rosário foi reeleito para compor o Conselho Consultivo da associação para o próximo biênio (2019/2020). O desembargador já integrava o Conselho Consultivo da Abraminj desde o atual biênio (2016/2018).
O ministro José Antonio Dias Toffoli, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), participou da mesa de abertura do Congresso como convidado de honra, ao lado do presidente da Abraminj, o juiz Renato Rodovalho. Em seu discurso, o ministro falou sobre o desafio de concretizar todas as normas protetivas das crianças e dos adolescentes. “Perceber que ainda há direitos por reconhecer e que nem sempre serão aclamados, desejados ou estimulados pelo pensamento social reinante é fundamental para que não se estagne o processo – que deve ser crescente – de atenção à infância e à juventude”.
A programação do XXVI Congresso da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj) ainda conta com palestras de magistrados da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça de Pernambuco, Elio Braz; de São Paulo, Marcelo Salmaso; e do Rio Grande do Sul, o desembargador José Antonio Daltoé Cezar. Além de personalidades conhecidas mundialmente, como o psiquiatra, psicoterapeuta e escritor Augusto Cury; e o ativista indiano e prêmio Nobel da Paz de 2014, Kailash Styarthi.
Criada em outubro de 1968, a Abraminj completa 50 anos de atividade em 11 de outubro de 2018. Desde então, a Associação desempenhou influência na criação e execução de leis sobre os direitos infanto-juvenis; serviu de espaço de debate e atuação em diversas frentes; incentivou a criação e a continuidade de fóruns de discussão sobre a temática infanto-juvenil; apoiou iniciativas e promoveu parcerias com entidades na defesa da infância e juventude.