Jurados do 2º Tribunal do júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, condenaram nesta terça-feira, 19, por roubo majorado, Arly Rouza da Silva, de 30 anos, réu confesso de ter roubado o veículo de propriedade de Jadiel Pereira. A pena aplicada a Arly da Silva foi de 13 anos e seis meses e será cumprida em regime fechado. Na sentença, foi negado ao réu o direito de recorrer em liberdade, por ter antecedentes criminais e sentença condenatória de assalto.
Para a Promotoria de Justiça, representada pelo promotor Edson Souza, o réu foi autor de roubo qualificado. Porém, segundo ele, não havia elementos no processo para sustentar a acusação de tentativa de homicídio em relação aos dois policiais militares Roberto da Conceição Martins, de 31 anos, e David Araújo, de 33 anos, que faziam ronda na área no dia seguinte ao roubo e que perseguiram o réu para capturá-lo. A promotoria se baseou nos depoimentos dos policiais, que não acusaram o réu de tentativa de homicídio.
A defesa do réu foi promovida pelo defensor público Alessandro Oliveira. Ele também requereu aos jurados a absolvição do réu por tentativa de homicídio em relação aos dois policiais, por falta de provas. Em interrogatório Arly confessou ter roubado o veículo, marca Voyage, cor prata, de propriedade de Jadiel Pereira Brito.
O automóvel foi roubado na noite do dia 19 de setembro de 2014, na Travessa Alcindo Cacela, na esquina da Rua dos Caripunas, em Belém. Na madrugada do dia posterior, por volta das 03h do dia 20 de setembro de 2014, o réu estava saindo de uma aparelhagem localizada na Avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá, com o carro roubado, quando avistou a viatura e tentou fugir. Durante a fuga, ele acabou colidindo numa mureta e, após ser socorrido, foi preso pelos PM's.