Esmac abriga a sétima unidade do Cejusc
Começou a funcionar nesta segunda-feira, 20, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Escola Superior Madre Celeste (Esmac). Será o sétimo Cejusc, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), em funcionamento no Estado.
Os Cejuscs atuam em prol da mediação e conciliação de conflitos, tanto pré-processuais como processuais, ajudando a resolver conflitos de maneira mais célere. Na última sexta-feira, 17, a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargadora Dahil Paraense, responsável pela articulação entre todos os Cejuscs, esteve na faculdade para participar do seminário “Mediação de conflitos: um caminho para a paz”, como parte da programação de implantação do Cejusc na Faculdade.
O evento também foi alusivo aos dez anos de fundação do curso de direito da Esmac, cuja diretora geral, Nilse Pinheiro, agradeceu a parceria com o TJPA. Além do Centro de Conciliação da Esmac, o cidadão pode contar com o Cejusc da Faculdade Metropolitana da Amazônia (Famaz), da Casa da Justiça e Cidadania, do Fórum Cível de Belém, especializado em questões de Família, e do interior do estado: Santarém, Parauapebas e Paragominas.
Segundo a desembargadora Dahil Paraense, o seminário foi uma forma de “divulgar a cultura da pacificação social para que a formação dos alunos não se concentre apenas na ideia do litígio, mas na solução dos conflitos pelo diálogo, pelo acordo, da melhor maneira possível”.
Durante o evento, os alunos também conheceram a metodologia da Mediação e as formas que o Judiciário do Pará está adotando para conciliar seus conflitos, por meio da palestra dos servidores do TJPA Lucyan Chaves e Maria do Socorro Barros Moraes. Em seguida, a oficiala de Justiça Carmem Sisnando, voluntária na execução do projeto Constelação Familiar junto ao TJPA, falou aos participantes sobre a “Construção da Felicidade”, isto porque a transferência do conflito para o Judiciário não resolve as emoções e os conflitos internos, somente resolve processo. “É preciso tratar as emoções”, afirmou Carmen.