Na primeira sessão do Júri de 2017 da Comarca de Moju, presidida pelo juiz Waltencir Alves Gonçalves, o Conselho de Sentença, por maioria, condenou na quarta-feira, 22, o réu Bruno Nunes Mendes, auxiliar de serviços gerais, de 22 anos de idade, a 8 anos de reclusão. Bruno Mendes foi condenado por homicídio simples praticado contra Guelton Pinto da Silva no ano de 2013. A pena aplicada será cumprida em regime inicialmente fechado.
O defensor público Márcio Neiva Coelho, que atuou na defesa do acusado, apresentou tese absolutória, de negativa de autoria e de insuficiência de provas. Teses rejeitadas pelo júri. O Ministério Público (MP), com atuação dos promotores de Justiça Raimundo Antonio Silva Aires e Luciana Mazza, defendeu tese de homicídio qualificado, pelo motivo da vítima ter sido tomada de surpresa com o ataque de Bruno Mendes.
Por maioria de votos, os jurados condenaram o réu por homicídio simples, pois não consideraram a qualificadora apresentada pelo MP. O réu está preso preventivamente desde 2014, tempo que será levado em consideração no cumprimento da pena. Esta mesma sessão tinha sido designada para o "Mês do Júri", em novembro de 2016, mas deixou de ser realizada em razão de ausência de defensor público.
O crime aconteceu no dia 22/06/2013, por volta das 22h, próximo à prefeitura da cidade. Segundo os autos, Guelton da Silva estava na praça com a namorada quando foi alvejado por vários disparos de arma de fogo, disparados por Bruno Mendes.