Mototaxista foi morto a tiros no local onde aguardava clientes
Jurados do 3º Tribunal do Júri de Belém, presidido pela juíza Ângela Alves Tuma, condenaram Max Ney da Silva Macedo, de 36 anos, segurança privado, por homicídio privilegiado praticado contra Claudionor Dias Quindere, de 30 anos, mototaxista. A pena aplicada foi de 4 anos de reclusão e será cumprida em regime inicial semi-aberto.
Por maioria dos votos os jurados acataram a tese acusatória da promotora Rosana Cordovil, de que o réu foi autor de homicídio privilegiado logo após ter tido uma desavença com a vítima. A defesa do réu, promovida pelo advogado Mauro César da Silva de Lima, ratificou o entendimento da promotoria e sustentou a tese de homicídio privilegiado, quando o autor do crime age após sofrer injusta provocação da vítima.
O crime aconteceu no começo da madrugada, às 00h, do dia 20 de dezembro de 2010, em frente ao Bar Siriá, localizado em São Brás, em Belém. O bar era o ponto onde a vítima costumava esperar por clientes. O réu confessou o crime e contou que teria ido pedir para a vítima lhe levar em casa, em Ananindeua, e que avisou que pagaria R$ 20 ao mototaxista. Diante da recusa da vítima, o segurança passou a insistir, tendo a vítima lhe agredido fisicamente e pedido para que saísse dali por estar afastando possíveis clientes.
Indignado, o réu saiu do local e poucos minutos depois retornou armado. Após, ele efetuou diversos tiros, que atingiram a vítima no peito e no braço. Em seguida, o réu saiu do local enquanto a vítima era socorrida por populares.