Única testemunha de acusação não compareceu ao julgamento
Um crime ocorrido há 9 anos continua sem solução: após uma briga entre integrantes de duas gangues do Uruará, o jovem Carlos Herberth Silva de Sousa, então com 20 anos, foi morto com uma facada nas costas. Os irmãos José e Josué Sá Pedroso, de uma gangue rival, juntamente com seu cunhado João Wanderley Pires, foram acusados de participar do crime. José está foragido e Josué faleceu 5 anos após o homicídio. O julgamento desta quinta-feira era do terceiro envolvido João Wanderley Pires, absolvido por maioria de votos.
Os jurados acataram a tese do advogado Celso Furtado, que alegou não haver provas materiais de que João participou do crime. Ele foi envolvido pelo testemunho de um dos membros da gangue rival, Artur Souza Guimarães, vulgo "Bolão", que não compareceu ao julgamento, apesar de intimado, e vai responder pelo crime de desobediência, solicitado pelo promotor de Justiça, José Sarmento.
O júri foi presidido pelo juiz Laércio Ramos, que presidirá mais um julgamento nesta sexta-feira, 17, cujo réu é Jefferson Santos Sousa e as vítimas, Reinaldo Lima Barbosa e Armando Ivaldo Barbosa, conhecido pela alcunha de "Calango".