Jurados absolvem réus nesta quinta da Semana do Júri em Belém
O réu Carlos Renato da Silva Santiago foi condenado a 26 anos de prisão, sob a acusação de matar a companheira Mônica Gabriela Dalmacio, 27 anos, por jurados do 1º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do Juiz Edmar Pereira, após cinco horas de sessão. Jurados acolheram a acusação do promotor de Justiça, José Rui de Almeida Barbosa, de homicídio qualificado motivado por ciúmes. Houve também duas absolvições no penúltimo dia da “II Semana do Júri” na capital, que acontece em todo o Pará numa ação nacional coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A vítima foi morta a facadas por volta das 6h, na moradia do casal na área de invasão da Eccir, no Tapanã. No interrogatório, o réu disse que não lembrava de ter esfaqueado a mulher e que apenas golpeou-lhe a faca uma única vez. A motivação do crime, segundo os autos, foi uma discussão por droga.
Em defesa do acusado, o defensor público Alessandro Oliveira pediu aos jurados que desqualificassem o motivo fútil, para reduzir a pena, por entender que se tratou de homicídio simples, pois ambos eram usuários de droga e tiveram uma desavença.
Em outros dois júris presididos pelos juízes Raimundo Moisés Flexa e Ângela Alice Alves Tuma, jurados do 2º e 3º tribunais do júri da capital, após julgamento popular, absolveram por negativa de autoria Hudson Nazareno Bernades, 30 anos, acusado da morte de João Barroso Duarte.
O promotor de Justiça Samir Dahas Jorge sustentou a acusação de homicídio e pediu a condenação do acusado. Por maioria de votos, os jurados acolheram a tese do defensor publico Alex Noronha. A vítima morreu após ser baleada na Estrada da Yamada, no Bengui.
Também absolvido por negativa de autoria Maycon Gomes Lobo, 33 anos, acusado da morte de Jamil Arrif Reis Carvalho. A promotora de Justiça Rosana Cordovil pediu a absolvição do réu por insuficiência de provas, sendo reforçado pelo defensor público Rafael Sarges. A vítima morreu após ser baleado durante uma festa de confraternização em 25/12/206, por volta das 2h da madrugada, num galpão localizado na Rua Joana D'Arc, bairro do Guamá.