Consumidores conciliaram com bancos, telefonia, Celpa e Cosanpa
A 2ª Feira da Conciliação - Consumidor Inteligente, do Tribunal de Justiça do Pará, promoveu a cultura da conciliação entre consumidores e empresas, como Banco do Brasil, Bradesco, Oi, Tim, Vivo, Net, Celpa e Cosanpa. O evento, promovido pela Coordenadoria dos Juizados Especiais, reuniu centenas de consumidores no último sábado, dia 22, no Ginásio de Esportes da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que puderam ainda contar ainda com a emissão de documentos e o auxílio da Ordem dos Advogados do Pará - seção Pará (OAB-PA), Polícia Civil e Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).
A Coordenadora dos Juizados Especiais, Desembargadora Diracy Nunes, afirmou que os paraenses entenderam que a mediação e a conciliação são as melhores formas de solucionar os conflitos e ressaltou ainda a parceira com várias empresas e instituições para resolver as pendências judiciais. " Nos tivemos uma primeira experiência (no ano passado) e nos vimos que realmente essa reunião de jurisdicionado e os maiores demandados é uma forma muito boa para solucionar conflitos", ressaltou a desembargadora Diracy Nunes.
Na oportunidade, o auxiliar de escritório Afonso de Oliveira diminuiu o valor da dívida e dos juros com o Banco do Brasil. "É uma ótima conciliação entre as partes. Aqui na feira da conciliação é muito melhor porque você pode reduzir o valor da sua dívida da melhor maneira possível", destacou Afonso de Oliveira
O escriturário Mario Costa aproveitou a feira para entrar em acordo com o banco Bradesco. "Eu consegui dar o primeiro passo. Essa iniciativa é muito boa. Poderia ter pelo menos umas quatros vezes por anos", enfatizou Mario Costa
O objetivo da Feira da Conciliação foi fazer o maior número de acordos e diminuir as ações judiciais em tramitação, como ressalta o Juiz Fábio Póvoa que participou da feira. "É uma satisfação contribuir com a feira e com os acordos, porque é uma forma de diminuir o número de processos e facilitar a vida das pessoas”, afirmou o magistrado.
A Feira da Conciliação teve a finalidade de resolver os impasses judiciais em um único ato, sem necessidade de produção de provas. A conciliação representa economia porque as partes evitam gastos com documentos e deslocamentos aos fóruns. A medida é um marco anual das ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e dos tribunais para fortalecer o diálogo e reduzir o estoque de processos na justiça brasileira.