TJPA distingue magistrados e servidores com a insígnia D. Alberto Ramos
O Tribunal de Justiça do Pará prestou homenagens a magistrados e servidores nesta sexta-feira, 20, outorgando-lhes a Medalha Dom Alberto Gaudêncio Ramos, comemorativa aos 400 anos da cidade de Belém. A cerimônia, que foi presidida pelo desembargador Constantino Augusto Guerreiro, ocorreu no Salão Nobre do TJPA.
De acordo com o presidente Constantino Guerreiro, a homenagem é uma forma de reconhecimento da contribuição dos magistrados e servidores homenageados, que muito vêm colaborando na execução dos trabalhos do Judiciário, para a prestação de um serviço mais célere e eficiente. O desembargador ressaltou ainda, que a comenda é também uma forma de integração do Judiciário às comemorações da Prefeitura de Belém pelos 400 anos da capital paraense, bem como o nome dado à medalha é uma forma de lembrar a memória da figura ilustre que foi Dom Alberto Ramos, um belenense que chegou o cargo de arcebispo de Belém, que nasceu no Pará, viveu no Pará e aqui morreu.
A cerimônia de entrega abriu efetivamente a programação de concessão da referida medalha que será entregue, impreterivelmente, até a data de 12 de janeiro de 2017, quando encerram as comemorações pelos quatro séculos de fundação de Belém. Além dos magistrados e servidores, a comeda foi entregue também ao arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, no último dia 6 de maio.
Em nome do TJPA, a desembargadora Vania Fortes Bitar, coordenadora dos Juizados Especiais, saudou os homenageados, afirmando que a medalha comemorativa corresponde o justo reconhecimento do Judiciário do Pará a personalidades que, por suas atuações, tenham, de alguma forma, contribuído para o engrandecimento de Belém “e, em consequência, de seu povo pacífico e hospitaleiro”. Assim, ressalta que a comenda “traduz a certeza de que os eminentes agraciados de hoje representam esse conceito de amor à cidade e de desprendimento em favor de avanços na qualidade de vida de seus moradores, especialmente quanto à garantia de seus direitos e ao pleno exercício de cidadania”. A magistrada frisou ainda que “celebrações de datas e momentos marcantes proporcionam oportunidades para exaltação de símbolos de um tempo. Permitem o resgate de valores e reverenciam ações indelevelmente inscritas na história, referenciando participações que valorizam os capítulos daqueles que lhes foram protagonistas”.
O desembargador Leonardo Tavares agradeceu, em nome dos 43 magistrados e oito servidores homenageados, a distinção ofertada, parabenizando o Judiciário pela integração aos 400 anos da cidade e também pela escolha da memória de Dom Alberto Ramos para dar nome à medalha. “É fundamental mantermos bem vivos em nossa memória os fatos e personagens que escreveram as páginas da história, com seus protagonismos e contribuições às diferentes fases na construção de uma urbe e do seu povo. Belém é muito rica desses personagens e das respectivas contribuições, proporcionadas nas áreas em que atuaram e atuam. Dom Alberto Guadêncio Ramos é um desses personagens e suas contribuições foram notáveis, não apenas no âmbito da religiosidade. Foram contribuições igualmente significativas nas atuações que o tornaram um dos mais efetivos imortais da Academia Paraense de Letras, nas ações desenvolvidas no Instituto Histórico e Geográfico do Pará e, em sentido mais amplo, na condição de membro do Conselho Estadual de Cultura”.
Lembrou o desembargador que “A celebração dos 400 anos de Belém oferece esta oportunidade para homenagens desta envergadura, que enobrece a sociedade paraense, exalta os incontáveis valores culturais de nossa terra e repõe na lembrança episódios e nomes que dignificam as gerações, a exemplo de Dom Alberto Gaudêncio Ramos. Há, assim, sobejas razões para a homenagem do Poder Judiciário a tão insigne cidadão paraense e, com ela, a participação da Magistratura paraense nas celebrações pelo transcurso dos 400 anos de Belém, dos quais o próprio Judiciário paraense é parte viva nas conquistas institucionais e avanços sociais.
Por fim, o desembargador Leonardo destacou que “nós, que ora somos agraciados com essa Comenda, devemos comemorar duplamente a distinção com tamanha honraria, seja pela integração de nossa Corte de Justiça ao evento quatrocentão, como deve ser ao passarmos a ostentar, em nosso peito e em nossos corações, a medalha cunhada com a imagem deste notável cidadão conterrâneo. Que Deus continue abençoando nossa Belém, nosso Pará e o nosso Povo, protegendo as ações e decisões que continuarão escrevendo as novas páginas da história de glórias de que sempre nos orgulharemos, escritas por seus personagens de ontem, de hoje e, certamente, pelos tantos personagens dos tantos 400 anos que virão”.