Réu confessou ter atirado na vítima por este ter ante lhe agredido
Réu confesso, Marquerreri Santos Lopes, 32 anos, foi condenado, depois de oito horas de julgamento, no 1º Tribunal do Júri de Belém, a 18 anos de prisão, por matar o mecânico de automóveis Raimundo Nonato Tonkwitez Queiroz, 33 anos. O júri foi presidido pelo juiz Edmar Pereira.
Por maioria dos votos, o Corpo de Jurados acolheu a acusação sustentada pelo promotor Mário Chermont. A pena aplicada anos será cumprida em regime inicial fechado. Na sentença, o juiz considerou o fato do réu não ter sido encontrado no endereço informado no processo e nem compareceu aos atos da Justiça.
Laudo necroscópico informa que o a vítima morreu por disparo de arma de fogo atingido pelas costas. Testemunha que estava na companhia do réu disse ter ouvido o disparo. Jorge Henrique da Silva 33 anos, estivador, amigo do réu, um dos que preatarm depoimento, confirmou que o réu estava atrás deles e após o disparo saiu correndo do local com a arma em punho. O crime acorreu em outubro de 2003, na passagem Caraparu, bairro do Guamá.
O réu, que não compareceu ao júri e nem foi localizado para ser citado pela Justiça, teve sua defesa promovida pelo defensor público Alex Noronha. Ao se manifestar, o defensor apresentou teses desclassificatórias para efeito de diminuição de pena, entre elas, a desclassificação de homicídio simples privilegiado, sendo todas rejeitadas pelos jurados.
O representante da Promotoria Criminal acusou o réu de ser autor de homicídio qualificado motivado por vingança, com pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão.