Três dos cinco acusados sentam no banco de réus
Benardino Colares Nunes, (Edson ou Nadinho), Daniel da Silva Pantoja ( Velho), e Francisco Dias Cardoso (Francisquinho) serão submetidos a júri popular a partir das 08h, desta quarta-feira, 17, acusados de participação na morte do ex-deputado estadual José Nassar Neto. O julgamento será realizado no plenário do andar térreo do Fórum da Capital sob a presidência da juíza Ângela Alice Alves, do 3º Tribunal do Júri de Belém. Atuará na acusação a promotora de justiça Rosana Cordovil e em defesa dos acusados advogados particulares contratados pelos réus.
Além dos três também respondem pelo crime Manoel do Socorro de Melo Barreto (oRipa) e Márcia da Silva Nassar, esta última viúva da vítima. Um sexto partícipe do crime Pedro Teixeira da Silva (vigia) teve extinta a punibilidade por ter morrido no cruso do processo. O júri dos dois foi desmembrado e será realizado em outras duas sessões já agendadas para outubro e novembro, sendo que o primeiro em 09/10, e a viúva Márcia Nassar dia 27/11.
Informações do processo:
O ex-deputado estadual José Nassar Neto foi morto no interior de sua residência em 30/05/1997, por volta das 08h. Dois indivíduos invadiram a casa da vítima localizada no Conjunto Maguari e após dominarem o caseiro efetuaram dois tiros de arma de fogo atingindo a cabeça da vítima.
A polícia apurou que os executores após matarem a vítima fugiram num veiculo VW Pointer, branco, que estava na casa da vítima, abandonando-o na Rodovia Augusto Monte Negro, poucos quilômetros do local do crime. Os dois executores Bernardino e F.D.C presos logo após confessaram o crime. A versão deles é que o crime teria sido encomendado pela mulher da vítima Márcia da Silva Nassar e seu amante, Manoel do Socorro de Melo Barreto. Conforme a versão dos executores o casal pagaria R$ 3.000 para Bernardino. F.D.C receberia a quantia de R$ 8.000, como intermediário, tendo este ultimo recebido parte do dinheiro acertado.
A participação de Pedro Teixeira, também acusado de partícipe, além de Francisco Dias Cardoso, irmão de F.D.C., por ter sugerido o preço do serviço a Pedro Teixeira por R$10 mil. A participação de Francisco seria a de levar a ré Márcia Nassar até a casa de Pedro Teixeira para acertarem os detalhes do crime.