Fazendeiro foi flagrado descumprindo ordem judicial
Em razão de descumprimento de condição imposta na concessão de regime aberto, a juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Altamira, Leslie Anne Maia Campos, determinou a regressão do regime aberto para o semiaberto de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida.
A magistrada atendeu pedido do Ministério Público que afirmou que o fazendeiro havia desrespeitado a proibição de se ausentar da comarca sem prévia autorização judicial. O MP pediu regressão para o regime fechado, mas a juíza explicou na sentença que “este se encontra em regime aberto e não houve a prática de novo delito, mas sim o descumprimento de condição imposta na concessão do regime aberto que não se configura como das mais graves”.
Para a magistrada a indisciplina mereceu a aplicação das medidad cabíveis para conter os atos, “sob pena inclusive de se tornar um mau exemplo para os demais apenados”.
De acordo com os autos, Vitalmiro estava conduzindo um carro, voltando de São Félix do Xingu, na companhia de Lenilson dos Santos Lima, quando o veículo foi parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Durante a vistoria, os agentes encontraram uma arma de fogo de propriedade de Lenilson, que, por sua vez, não tinha porte de arma.
Histórico – O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão, por ter encomendado com o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o assassinato da irmã norte-americana Doroty Stang. O crime ocorreu em 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu. Os réus Rayfran das Neves Sales (pistoleiro) e Amair Feijoli da Cunha (intermediário) também condenados pelo crime.